Conduzida por uma mulher, a Secretaria Municipal de Educação reuniu as servidoras na manhã desta quarta-feira (08), no hall de entrada da SME-Natal para reverenciar e comemorar o Dia Internacional da Mulher. A titular da pasta, professora Cristina Diniz destacou a satisfação em celebrar a data, reconhecendo a luta de todas as mulheres ao longo dos anos, principalmente aquelas que atuam com dedicação à causa da educação pública.
“A luta de todas nós, foi travada por nossas antecessoras, nossas mães, avós e bisavós. Hoje é um dia para reafirmar que o lugar da mulher é onde ela quiser. Hoje, eu me refiro a todas as mulheres, mulheres que querem ser mães, as que não querem ser mães, mulheres de diferentes religiões, aquelas que trabalham em lugares dominados pelos homens, fortalecendo o fato de que temos que ser respeitadas em qualquer circunstância, fortalecendo o nosso direito de dizer não e sermos respeitadas”, discursou a professora Cristina Diniz.
Estudante do 9º ano da Escola Municipal Professora Terezinha Paulino de Lima, Rebeca Sulamita do Nascimento Silva, de 14 anos, foi convidada para prestar homenagens às mulheres recitando uma poesia autoral com o tema muito relevante para as mulheres nos dias atuais. “Eu fiz uma poesia sobre a violência que as mulheres sofrem na internet, através do preconceito contra o corpo, sobre a exigência de estar dentro de um padrão de beleza”, disse. Sulamita Silva conquistou o 2º lugar do Concurso Literário de Poema Nísia Floresta, promovido pelo Conselho Municipal dos Direitos da Mulher (CMDM) em parceria com a SME-Natal. A adolescente compareceu acompanhada da mãe, da avó e da coordenadora pedagógica da escola, a professora Ana Lúcia de Araújo.
O encontro também abordou a questão da violência contra a mulher, como forma de alerta e de conscientização. A diretora do Departamento de Enfrentamento a Violência da Secretaria Municipal de Políticas Para as Mulheres (Semul), Ana Cláudia Mendes foi convidada para falar sobre a temática, destacando como o acesso à educação pode contribuir para que os casos de violência e feminicídio não caiam no esquecimento. “A educação é uma forma de prevenção à violência contra a mulher. É um meio para conscientizar os novos cidadãos que se formam. A violência contra a mulher é um problema da sociedade brasileira, por isso, nós temos que pensar em políticas públicas, em dar abrigo para essas mulheres e é por isso que a Semul foi implementada”, pontuou.
Ainda durante o evento que foi coordenado pela assessora pedagógica do Departamento de Ensino Fundamental e titular do CMDM, Rosa Magda dos Santos, a professora Lucila de Noronha que atua no Departamento de Atenção ao Educando (DAE), fez a leitura de um cordel autoral denominado “Maria sem violência”. A assessora pedagógica Adriana Ferreira interpretou as canções Cor de Rosa Choque, de Rita Lee e Roberto de Carvalho, e Pagu de Rita Lee e Zélia Moreira, acompanhada pelo saxofonista Faiska Sax.
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