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Em Mossoró, Amaro Sales crítica os céticos com o desenvolvimento do RN e diz que convicção no crescimento econômico do Estado.

A convicção de que o Rio Grande do Norte manterá elevadas taxas de crescimento, impulsionado por uma indústria diversificada e setores que se mostram vocacionados para a expansão, como as energias renováveis, e outros para a retomada, como o de petróleo e gás. Esse foi o tom do enfático e confiante pronunciamento do presidente da FIERN, Amaro Sales de Araújo, na reunião de Diretoria da Federação das Indústrias, na tarde desta sexta-feira, no auditório do SENAI, em Mossoró, ao falar para um auditório lotado de lideranças de setores produtivos, autoridades e empresários.

 

A reunião da diretoria da FIERN em Mossoró teve a presença do ministro dos Portos e Aeroportos, Sílvio Costa Filho; da governadora Fátima Bezerra; do secretário Nacional de Aviação Civil, Juliano Alcântara Noman; do presidente da Infraero, Rogério Amado Barzellay, da secretária nacional dos Portos e Transportes Aquaviário, Mariana Pescatori; do vice-governador Walter Alves; da senadora Zenaide Maia; do prefeito Allyson Bezerra, e do secretário estadual de Desenvolvimento Econômico, Jaime Calado.  O diretor primeiro secretário Heyder Dantas e os diretores José Nobrega e Francisco Vilmar Pereira Segundo também participaram da reunião, além de dirigentes de Sindicatos de setores da indústria.

 

Amaro Sales destacou que o Estado registrou a maior taxa de crescimento industrial entre estados pesquisados pelo IBGE em julho, o que sinaliza recuperação econômica em setores como o de petróleo e gás. “Aqueles mais céticos afirmam: ‘Eu não acredito’. Mas acreditem. O Rio Grande do Norte pode chegar à frente. O Estado tem um amplas potencialidades, diversificação na produção e atividades pujantes”, afirmou o presidente da FIERN na reunião em Mossoró.

 

Ele assegurou não ter dúvida de que o Estado será exportador de energia renovável, por intermédio do hidrogênio verde. “Por isso, é importante o governo ter apresentado o projeto do Porto Indústria. O SENAI tem mostrado os pontos que precisamos enfrentar e superarmos com relação a essas iniciativas. Hoje, inclusive, somos referência em educação, com as escolas do SESI e os programas IEL Emprego e Estádio também têm uma atuação reconhecida”, observou.

 

Ele apontou que, no período do mandato de Fátima Bezerra no governo, houve parcerias e um diálogo com lealmente, sem subserviência. O presidente citou convênios firmados com o governo estadual. “Estes últimos cinco anos foram de maior proximidade, porque tivemos um produto que entregamos ao Estado, o MAIS RN”, citou. “As parcerias com o governo foram estreitas, sem subserviência ou dependência, sempre em atos de lealdade com o Estado”, ressaltou.

Presidente eleito destaca diversidade da economia do RN  

Diretor primeiro tesoureiro e presidente eleito da FIERN para mandato que inicia no próximo mês, Roberto Serquiz afirmou, durante a reunião da Diretoria, a necessidade de aglutinar forças e citou que a presença de lideranças empresariais de diferentes setores no encontro foi uma demonstração da diversidade da economia e da indústria do Estado.

 

“Esse é um momento muito importante para a indústria do nosso Estado, pelo desafio que temos pela frente para que possamos aglutinar forças e levar à frente um projeto do porte deste que é apresentado [para a instalação de Porto]”, disse.  “A economia do RN é diversificada. E essa reunião tem o destaque [da presença de representantes de diversos segmentos]”, acrescentou, em seguida.

 

Ele afirmou que as lideranças de diferentes setores industriais vão contribuir com sugestões de projetos estruturantes ao RN. “As lideranças sindicais conhecem e respiram [a atividade produtiva], os setores nos quais atuam. E tenho certeza de que estamos juntos, olhando para o futuro, para o desenvolvimento do Rio Grande do Norte”, ressaltou.

 

 

Ministro afirma que atividade produtiva gera oportunidades 

 

 

O ministro dos Portos e Aeroportos, Sílvio Costa Filho, também demonstrou, durante a reunião da Diretória da FIERN, confiança no crescimento econômico. “Hoje o mercado financeiro já precifica um crescimento econômico da ordem de quase 3% ao longo de 2023. Isso quer dizer expansão na indústria de serviço e de transformação. E o Brasil, este ano, vai bater recordes nas exportações”, citou. Ele projetou que essa taxa de ser mantida pelo menos nos próximos três anos.

 

 

Sílvio Costa fez uma defesa do incentivo à produção para enfrentar os problemas sociais do país. “Nós só vamos ter emprego e renda, se estivermos ao lado daqueles que produzem e que geram emprego no Brasil. Eu não tenho preconceito com quem trabalha, produz, nem com o setor produtivo. Até porque, muitas vezes, quem defende o trabalhador é aquele que produz e que dá a oportunidade para quem mais precisa”, disse.

 

 

O ministro também reconheceu que o ‘Porto Indústria’ no litoral do RN será fundamental para mudar a matriz econômica no Estado. “Ainda em 2023, deverá ser dada a ordem de serviço desse Porto”, informou. “Hoje a gente solicitou a outorga do aeroporto e anunciamos 20 milhões de reais para investimento”, comentou Sílvio Costa Filho.

 

 

Governadora diz que FIERN é parceira do desenvolvimento  

 

 

A governadora Fátima Bezerra apontou que encontrou na FIERN uma parceira em prol do desenvolvimento do Rio Grande do Norte. Ela prestou uma homenagem ao presidente da Federação, Amaro Sales, e destacou o papel de liderança que ele exerce à frente da instituição que representa a indústria potiguar.

 

Fátima Bezerra disse que foram estabelecidas parcerias que tiveram repercussões positivas para a economia norte-rio-grandense e citou o Atlas Eólico Solar e as colaborações por intermédio do MAIS RN como exitosas para o Estado. “O presidente da FIERN reconhece a importância da colaboração e do diálogo”, disse.

 

 

A reunião da diretoria da FIERN dinda contou com uma apresentação de Hugo Fonseca, coordenador de Desenvolvimento Energético e Projetos Especiais da Secretaria de Desenvolvimento Econômico sobre o Porto Indústria Verde do Rio Grande do Norte

 

“É o projeto mais desafiador que o governo do Estado viu nos últimos trinta anos. Mexe com toda a economia. Temos um ciclo econômico antes da operação do Porto e outro após, assim como outros portos que foram desenvolvidos em outros estados e tiveram impacto econômico na economia do estado”, explicou

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