Debate sobre as “Tendências para a Malha Aérea de Natal”, encerra Fórum de Turismo do RN.
Redação/eliasjornalista.com
“Tendências para a Malha Aérea de Natal”, palestra do diretor geral da TAP para a América do Sul, Mário Carvalho, encerrou a 5ª edição do Fórum de Turismo do RN, que reuniu profissionais dos diversos segmentos empresariais e institucionais do setor turístico do Rio Grande do Norte, nos dias 19 e 20, no Centro de Convenções, em Natal.
Durante a semana foi anunciado pelo diretor-presidente do Consócio Inframérica, Alysson Paolinelli, que acontecerá o primeiro voo a partir do aeroporto de São Gonçalo do Amarante-RN, dia 3 de abril de 2014. Que segundo o diretor vai gerar uma onda de negócios e eventos para o RN.
Diante dos debatedores, Danielle Lemos (TAM), Eduardo Bernardes (Gol), Mário Carvalho (TAP) e Rodrigo Napoli (AVINCA), o público pode conferir alguns esclarecimentos sobre preço das tarifas, operacionalização do Aeroporto de São Gonçalo e motivação para aquecer a demanda de voos turísticos que estão cada vem mais em baixa para o destino Natal, tanto internacional como nacional.
Em síntese todos os debatedores foram unanimes, em culpar a falta de investimentos na divulgação do destino Natal, por parte do poder público em todas as esferas: nacional, estadual e municipal.
Quanto ao novo aeroporto os debatedores foram taxativos, que o prazo para mudança do aeroporto Internacional Augusto Severo de Parnamirim para São Gonçalo é muito curto, e praticamente impossível que até a data especificada pelo consórcio Inframérica haja um readequação das companhias aéreas com relação ao novo terminal.
Com o anuncio feito pelo consórcio Inframérica com relação a redução do ICMS no preço dos combustíveis da aviação nas operações feitas no novo aeroporto Aluízio Alves em São Gonçalo do Amarante – RN, criasse uma expectativa que a medida influencie na redução dos preços das passagens aéreas nos trechos operado para o destino Natal.
Na opinião de diretora da TAM linhas aéreas, Danielle Lemos, a questão da precificação que é estipular preços a determinados produtos ou serviço, é bastante complexa. “É feito um estudo matemático para compor o preço das passagens aéreas, onde entram os custos dos combustíveis e as taxas aeroportuárias também, mas isso não significa que uma redução de impostos signifique uma redução nas tarifas”, esclareceu.
“Não adianta aumentar a demanda de voos se o estado não fizer a parte dele. As companhias aéreas, depende muito do trade turístico (Hospedagem, bares, restaurantes, feiras de negócios, agência de viagens e turismo) e todas as atividades comerciais periféricas ligadas diretas ou indiretamente a atividade turística. E assim gera-se uma demanda maior e visualiza-se melhores preços com relação as passagens aéreas. Durante a Copa do Mundo haverá um incremento de passageiros, só que é apenas um mês, temos ainda onze meses pela frente. Precisamos de apoio do trade e do poder público. Não existimos sem os passageiros, mas sozinhos a receita não dar certo, então o foco é que cada um faça a sua parte em prol da melhoria de todos os seguimentos que envolve o turismo”, finalizou.
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