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Nova etapa do programa vai atender 16 projetos urbanos, 49 rurais em 62 municípios.

O Programa Minha Casa Minha Vida (MCMV) ganha nova etapa no Rio Grande do Norte com a construção de 3.872 casas nas modalidades entidades urbana e rural, contemplando 16 projetos urbanos e 49 rurais, em 62 municípios de todas as regiões.

 

Em solenidade no auditório da Escola de Governo em Natal, o Governo do RN reuniu nesta sexta-feira (26) beneficiários, autoridades estaduais, municipais e federais dos órgãos envolvidos com o programa; mais de 30 prefeitos, secretários municipais, representantes da Caixa Econômica Federal, dos ministérios do Trabalho, Saúde, da Conab, da Fiern, do Sinduscon, Fetarn, Fetraf, STTR-RN, para apresentar a primeira etapa desta nova fase do MCMV.

 

“Depois de um longo período sem investimentos, hoje temos um dia de conquista e alegria por mais um passo na luta por moradia digna para quem mais precisa no RN. Foram quatro anos de abandono na gestão anterior do Governo Federal que não atendia às reivindicações populares. E hoje retomamos uma importante política de cidadania”, afirmou a governadora Fátima Bezerra.

 

Inicialmente seriam 933 unidades habitacionais, mas, após articulações do governo estadual junto ao governo federal, o número foi quase quadruplicado e as unidades vão beneficiar mais de 15,5 mil pessoas no RN.

 

O Programa tem por objetivo oferecer moradia digna para a população urbana também para agricultores familiares, povos indígenas, integrantes de comunidades remanescentes de quilombos rurais e demais povos e comunidades tradicionais.

 

“O MCMV é a realização de sonhos, cumprimento de direitos por Governos e gestores públicos que têm sensibilidade, compromisso com o social, com o cumprimento dos direitos e da cidadania. Estas casas representam também investimentos no setor da construção civil, o que vai fomentar a economia, promover o desenvolvimento, o bem estar social, a cidadania, emprego e renda para o povo do RN é do Brasil”, declarou Fátima Bezerra.

 

O vice-governador Walter Alves disse que para a retomada do MCMV, governo do estado e governo federal atuarão juntos, somando esforços para atender a quem mais precisa. O resultado é que o RN terá nesta etapa mais de 3.800 casas destinadas a quem mais precisa”.

 

O presidente da Companhia de Habitação do RN – Cehab/RN, Pablo Thiago considerou que a retomada do MCMV atende demandas da população, dos municípios, e vem agora beneficiar diversos segmentos nas áreas urbana e rural. “E não vamos parar, vamos ampliar para atender mais municípios e pessoas”, afirmou.

 

O deputado federal Fernando Mineiro lembrou: “O programa foi muito debatido na Câmara por sua importância em atender as necessidades do povo, inclusive com redução do tempo para as entregas à população que mais precisa e luta por moradia nas cidades e no campo”. A também deputada federal Natália Bonavides declarou que “o Brasil tem mais imóveis vazios do que famílias precisando de moradia. O MCMV é uma necessidade para dar um espaço para a pessoa viver. Acompanho a luta da população necessitada de moradia desde quando estudante de direito e agora avançamos nas conquistas”.

 

Presidente da Federação dos Municípios do RN (Femurn) e prefeito de Lagoa Nova, Luciano Santos pontuou: “Só sabe o que é morar em um barraco quem nesta condição já viveu. Hoje damos um grande passo e parabenizo a Governadora do Estado e o Governo Federal pela iniciativa”.

 

Representando a Assembleia Legislativa, ao lado da deputada Isolda Dantas, o deputado Francisco Medeiros avaliou o MCMV como “muito importante para a dignidade do povo brasileiro e potiguar”. Retomamos o programa por uma decisão de um governo democrático, que luta pela cidadania e pelo resgate do Brasil para o povo brasileiro”.

 

Diretor do MLMP – Movimento de Luta por Moradia Popular, Wellington Bernardo afirmou que a retomada do programa “só está sendo possível por que temos um novo governo comprometido com a população menos favorecida. O dia de hoje é histórico”. Para o representante do MLB, Marcos Nascimento, o MCMV significa parte da construção da reforma urbana no Brasil.

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