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Crônica de Flávio Rezende: Escritos da Alma – Viajando na vibe favorável em todos os sentidos.

Escritos da Alma

– Viajando na vibe favorável em todos os sentidos .

Qualquer um de nós viaja, seja para lugares próximos, distantes, mas o deslocamento humano é uma característica do Sapiens e está marcada de maneira forte em cada um de nós.
Assim como comer, respirar e para alguns se reproduzir e trabalhar, viajar é algo que todos almejam e fazem, cada qual a seu modo.
E esse locomover ao longo dos anos – falo do meu caso em especial, muda e creio ser comum a muitas pessoas.
Em algumas situações as viagens ocorrem para conhecimento de novos lugares, motivadas por shows, comidas, romantismo, espiritualidade, trabalho e, para quem pode, envolve compras, malas, hotéis legais, voos confortáveis e outros babados mais.
Quem me conhece e viajou comigo, sabe que nunca fui ligado a questões de conforto, gostanso mesmo é de jogar o corpo no planet e não perder tempo com compras, comida etc, num “faniquito”, segundo minha mãe, que beira ao que chamamos de hiperatividade.
Por causa de questões transversais de companhias, outros focos etc, viajei muito adaptando o que gosto, ao possível da ocasião.
Agora não, estou em New York, aposentado, sozinho, e hoje aqui é feriado. Ruas absolutamente lotadas, filas em lojas, atrações, e eu radicalmente como sou, sem querwr comprar nada, viajando só com a mala de não, off comidas isso e aquilo, livre, leve e solto naquilo que realmente gosto, ver o mundo como ele é, fotografar, andar, tempo 100% para fluir, afinal no portal dos 63 anos, morando num flat de quarto e wc, sem desejo de adquirir mais nada, doando tudo, só movo meu corpo para deslizar no planet, visitando amigos, cuidando de minha filha adolescente, dando atenção ao Gabriel já homem encaminhado, sendo e exatamente como sou, lavando cuecas e meias, enxugando, reduzindo, sem desejos, sonhos, a não ser o de simplesmente seguir, sorrir, ver as pessoas e coisas, abraçar, ter alguma utilidade qualquer, encher o planet de fotos dele mesmo, empoderar a beleza, enaltecer a natureza, dar bom dia, tarde e noite e colaborar a meu modo para a felicidade ampla, geral e irrestrita.
Me perdoem os comerciantes de bugigangas, mas na minha prateleira hoje só cabe dois adereços: fotos dos meus dois filhos e de papai e mamãe.
Luzzzz.

Flávio Rezende aos vinte e sete dias, quinto mês, ano dois mil e vinte e quatro. 18h30. New York. USA.

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