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Postado às 10h09 EsportePlantão Nenhum comentário

Crédito Ana Patrícia Almeida (CPB).

Mesmo sem pódio, a avaliação do técnico da seleção e que acompanha Rizonaide desde o início da carreira, é positiva: “Ela chegou em 7° no ranking mundial na categoria até 50kg, ganhou uma posição em Paris, competindo com atletas mais jovens, porém mais experientes. E considerando ainda todo o esforço desde 2021 para cumprir o caminho de qualificação para os Jogos, não existe dúvida do mérito dela, foi sim um grande feito e a atleta está de parabéns”, diz Carlos Williams.

Estar entre os melhores atletas do mundo, representando seu país em uma Paralimpíada, já é uma vitória, e uma responsabilidade e tanto. Natural da pequena cidade de Santo Antônio, a potiguar Maria Rizonaide sentiu a pressão. “A competição dela não foi como esperávamos. Infelizmente, ela não conseguiu controlar muito bem a ansiedade – o que é normal numa competição desse porte, ainda mais em uma estreia. Mas essa questão, sem dúvida, atrapalhou o desempenho de Rizonaide”, lamenta o técnico.

A potiguar foi a única representante do RN na modalidade nos Jogos Paralímpicos de Paris. A meta era melhorar a marca pessoal dela, dos atuais 106kg para 108kg. Rizonaide tem nanismo e pesa apenas 8,6kg. “Quando o atleta queima o primeiro movimento, desanima um pouco e aumenta a pressão, pela necessidade de validar o segundo movimento. Ela conseguiu levantar 102kg na segunda tentativa, mas quando tentamos passar para os 107, infelizmente ela não conseguiu”, conta Carlos.

Maria Rizonaide e Carlos Williams vão voltar ao Brasil e já retomar os treinamentos, de olho no Campeonato Brasileiro no final deste ano. E no início de 2025, tem o campeonato mundial, porta de entrada pro ciclo paralímpico para Los Angeles 2028.

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