Redação/eliasjornalista.com
O deputado Kelps Lima (SD) usou o plenário da Assembleia Legislativa na manhã desta terça-feira (18), para a criticar mais uma vez a prefeitura de Natal. O alvo do deputado foi a falta de campanhas educativas com a finalidade de conscientizar os motoristas quanto aos novos equipamentos eletrônicos de medida de velocidade instalados em vários cruzamentos da capital, por parte de prefeitura.
Na sessão da semana passada Kelps fez pronunciamento contundente pedindo a prefeitura de Natal uma campanha educativa para alertar a população sobre a instalação de radares nos semáforos dos principais cruzamentos da cidade e o adiamento das multas nos meses de novembro e dezembro, período para os motoristas dos se adaptar as mudanças.
O parlamentar disse que tem informações que em apenas um dia de funcionamento, foram aplicadas mais de quatro mil multas. Kelps também criticou a falta de uma política de mobilidade urbana e a falta de alternativas para estacionamentos, problema em todas as regiões da cidade.
Com relação à escassez de vagas para estacionar, o deputado mencionou o veto do Executivo municipal a um projeto de lei recentemente apresentado que regulamentava a construção de estacionamentos privados em Natal. “Não sei a razão do veto, mas causa estranheza uma cidade como Natal não ter um caminho para o problema gravíssimo da falta de estacionamento”, disse.
O parlamentar disse que considera a “pior possível” a atual política da gestão municipal relativa à mobilidade urbana e aos estacionamentos: “Os motoristas de nossa cidade estão entregues à própria sorte na hora de estacionar o seu veículo”, disse, destacando que o comércio das áreas mais adensadas vem sofrendo prejuízo constante porque as pessoas desistem das compras por não encontrar vagas para estacionar.
Kelps Lima sugeriu que parte da verba destinada às campanhas publicitárias seja utilizada em campanhas educativas. “A prefeitura está equivocada no veto à legislação aprovada pela Câmara e peca pela falta de uma política de mobilidade”, disse.
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