Direção e permissionários da Ceasa têm reunião com os Comandos da Polícia Militar e Civil.

Redação/Portal de Notícias e Fotojornalismo Natal/eliasjornalista.com

A primeira fase do policiamento ostensivo na Central de Abastecimento do Rio Grande do Norte (Ceasa) já teve início, desde que o governador Robinson Faria visitou o local no dia 5 de junho passado e ouviu dos permissionários que um dos maiores problemas da Ceasa era com a questão da segurança. Diariamente, existem agora rondas externas e internas, feitas pelos policiais militares da Rocam. Hoje (17) o comandante do Policiamento Metropolitano, coronel Sairo Silva, o diretor da Delegacia Geral da Grande Natal (Depegran), Júlio Costa, juntamente com sua equipe, se reuniram com o diretor técnico da Ceasa, Hildemar Peixoto, o presidente da Associação dos Permissionários da Ceasa, Raimundo Nonato, dentre outros representantes, para que seja formado um grupo de trabalho a fim de que sejam tomadas medidas organizadas para combater os roubos, furtos e arrombamentos no local.

“Pela primeira vez na história da Ceasa um governador esteve aqui para conversar com a gente e ouvir nossas demandas. A Ceasa sempre sofreu com a questão de segurança. Estamos vivendo agora uma situação favorável para os permissionários porque o Governo está dialogando com a gente”, disse Ismar, um dos permissionários presentes na reunião. Segundo Hildemar Peixoto, desde o início dessa gestão, começaram a ser feitas reuniões sistemáticas com os permissionários, nas quais são discutidas as principais demandas como segurança, limpeza e infraestrutura. “A partir dessa conversa com os comandantes da Polícia Civil e Militar, nós vamos montar um grupo de trabalho para estabelecermos um plano de ação de segurança. A próxima reunião já está marcada para a primeira semana de julho”, informou Peixoto.

Tanto o comandante Sairo Silva, quanto o delegado da Depegran, Júlio Costa, frisaram a importância de um planejamento e da colaboração da Direção e dos permissionários da Ceasa. Rever se há necessidade de refazer a regulamentação interna da Ceasa, para disciplinar horário, entrada e saída das pessoas; cadastramento de funcionários; e até mesmo pedir antecedentes criminais dos trabalhadores são algumas medidas que podem contribuir para a diminuição dos roubos e arrombamentos. “A gente precisa ter acesso a informações. Tudo o que for dito pode ajudar nas investigações. A Polícia Civil depende de informação”, enfatizou Júlio Costa. Ao falar com os permissionários, o coronel Sairo Silva disse que as rondas estão sendo feitas sistematicamente, mas que a segurança também depende da colaboração dos permissionários, que devem saber com quem estão trabalhando e quais são seus clientes. “É possível que uma pessoa que se passe por um simples carregador das compras, seja um olheiro de um bandido que queira fazer o assalto”, alertou ele.

Assecom-RN