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Frente Parlamentar de Incentivo ao Setor Produtivo Rural é lançada em audiência.

Frente Parlamentar de Incentivo ao Setor Produtivo Rural é lançada em audiência.

Redação/Portal de Notícias e Fotojornalismo/eliasjornalista.com

As dívidas dos produtores rurais do Rio Grande do Norte preocupam a classe política. Para debater ações e soluções, a Assembleia Legislativa criou, nesta segunda-feira (14), a Frente Parlamentar de Incentivo ao Setor Produtivo Rural, em audiência pública que contou com a participação de deputados estaduais, federais e senadores.

O foco é a última reunião do Conselho Monetário Nacional, prevista para acontecer na próxima quinta-feira (17), em Brasília, que guarda a esperança dos trabalhadores rurais, pequenos e médios produtores que obtiveram crédito junto ao Governo Federal e apresentam dificuldades para pagar o débito por causa da seca prolongada. É que a proposta para prorrogação das dívidas obtidas por esses homens pode ser apreciada nesse encontro.

“A Assembleia se coloca ao lado do setor produtivo e defende a prorrogação das dívidas para o homem do campo. Apesar de todo o esforço, sabemos que não é suficiente. Por isso, estamos lançando hoje a Frente Parlamentar de Incentivo ao Setor Produtivo Rural. Uma de nossas metas é intermediar o diálogo entre os produtores e instituições financeiras para a recuperação de crédito e regularização das dívidas permitindo novos créditos”, destacou o presidente da Assembleia Ezequiel Ferreira de Souza.

A Frente Parlamentar de Incentivo ao Setor Produtivo Rural é presidida pelo deputado Hermano Morais (PMDB) e tem como vice-presidente o deputado Ezequiel Ferreira de Souza (PMDB), além dos deputados Gustavo Carvalho (PROS), Vivaldo Costa (PROS) e Getúlio Rego (DEM). Essa Frente terá por objetivo promover o debate permanente de proposições para a defesa, desenvolvimento e os desafios do setor produtivo rural do Rio Grande do Norte.

A audiência pública foi proposta pelo presidente da Casa, deputado Ezequiel Ferreira e pelo deputado Hermano Morais e reuniu senadores, deputados federais, representantes e associações dos produtores e trabalhadores, de instituições financeiras, prefeitos e agentes envolvidos no processo.

Presente no encontro, o senador José Agripino (DEM), sugeriu uma atitude de força para resolver o problema dos homens do campo. “O governo só funciona na base da pressão. Se não houver a posição clara a respeito da prorrogação nessa reunião, a gente pode entrar na base da obstrução da pauta até que saia uma definição por parte do Governo Federal”, disse.

Política definitiva
A criação de uma política de convivência com a seca foi uma das sugestões levantadas durante o debate. O presidente Anorc, Antônio Teófilo, compartilha da mesma linha de raciocínio apresentada pelo deputado federal Felipe Maia. “Temos que ter uma política definitiva. Tem que existir algo automático. Toda seca que vem é a mesma coisa, nos vemos implorando ao Governo Federal para protelar uma dívida. É preciso sensibilidade”, disse.

O deputado estadual George Soares (PR) apresentou informações da Agência Nacional das Águas (ANA) sobre a reserva de água conhecida como Arenito Açu, que possui água de boa qualidade para consumo e sugeriu a perfuração de poços a fim de suprir a necessidade de água nos municípios que podem ser atendidos pela reserva. “É uma alternativa que está sob os nossos pés”, disse.

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