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rebelião no presídio de Alcaçuz, no município de Nísia Floresta, na grande Natal. De acordo com as secretarias de estado da Segurança Pública (Sesed) e Justiça e Cidadania (Sejuc), o motim está sob controle. Foram contabilizados 26 óbitos.

Rebelião no presídio de Alcaçuz, no município de Nísia Floresta, na grande Natal. Foram contabilizados 26 óbitos. (Foto: Ney Douglas Marques).

“Vamos trabalhar para agilizar a identificação das vítimas através de necropsia, arcada dentária ou DNA. explicou o diretor geral do ITEP, Marcos Brandão.

“Vamos trabalhar para agilizar a identificação das vítimas através de necropsia, arcada dentária ou DNA”,  explicou o diretor geral do ITEP, Marcos Brandão.

Presos ajudam no recolhimento dos corpos.

Presos ajudam no recolhimento dos corpos. (Foto:  Geosafá da Rocha).

Aflição dos familiares dos presos de Alcaçuz em busca de noticias. (Foto: Canindé Soares).

Aflição dos familiares dos presos de Alcaçuz em busca de noticias. (Foto: Canindé Soares).

Familiares dos pressos no lado externo de Alcaçuz se desesperam com a saída do carro do itep.

Familiares dos pressos no lado externo de Alcaçuz se desesperam com a saída do carro do ITEP. (Foto: José Aldenir Joinha). 

Redação/Portal de Notícias e Fotojornalismo/eliasjornalista.com

Foram apresentadas na noite deste domingo (15) mais informações sobre a atuação dos órgãos de segurança pública do Estado na contenção da rebelião no presídio de Alcaçuz, no município de Nísia Floresta, na grande Natal. De acordo com as secretarias de estado da Segurança Pública (Sesed) e Justiça e Cidadania (Sejuc), o motim está sob controle. Foram contabilizados 26 óbitos. Nenhum policial, agente de segurança ou servidor do estado sofreu danos físicos.

A equipe do Instituto Técnico-Científico de Perícia (ITEP) reforçou a estrutura para receber os corpos. O ITEP está Rom quatro equipes de criminalística, cinco necropapiloscopistas, quatro identificadores criminais, quatro arquivistas criminais, quatro médicos legistas, dois odontolegistas, além de duas psicólogas e uma assistente social para o acolhimento aos familiares das vítimas. Também foi contratado um caminhão frigorífico para manter os corpos conservados durante o processo de exames periciais e de identificação humana.

“Vamos trabalhar para agilizar a identificação das vítimas através de necropsia, arcada dentária ou DNA. Pelo estado dos corpos, alguns com muitas perfurações e decapitados, precisamos de tempo para identificar as vítimas. Nossa expectativa é concluir os laudos em até 30 dias”, explicou o diretor geral do ITEP, Marcos Brandão.

Sobre a situação em Alcaçuz, o secretário de estado da Segurança Pública, Caio Bezerra informou que o policiamento na unidade permanece reforçado na área externa e guaritas. “A Polícia Militar e a Força Nacional estão patrulhando o perímetro para prevenir fugas. Temos um planejamento e continuaremos colocando em prática para evitar que novos motins aconteçam”, disse.

De acordo com o titular da Sejuc, Wallber Virgolino, alguns responsáveis pela rebelião foram identificados. “O monitoramento continua e estamos avaliando. Caso necessário, faremos as transferências dos grupos e líderes que participaram do motim para outras unidades prisionais”, declarou o secretário.

Também estiveram presentes à coletiva, o comandante geral do Corpo de Bombeiros, Sócrates Vieira; delegado geral adjunto da Polícia Civil, Correia Júnior; e o subcomandante da Polícia Militar, Ulisses Paiva.

 

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