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Delegadas aprovam lançamento de aplicativo que protege mulheres da violência.

A delegada Paoulla Maués é a atual presidente da Adepol.

Redação/Portal de notícias e fotojornalismo Natal/eliasjornalista.com

Esta semana o Tribunal de Justiça lançou um concurso para a implementação do aplicativo “Nísia”, que auxiliará mulheres vítimas de violência doméstica no Rio Grande do Norte. A partir desta nova ferramenta de tecnologia elas poderão dispor de vários recursos que devem aprimorar o trabalho policial na garantia de seus direitos e integridade física.

O “Nísia” foi idealizado a partir de algumas demandas e problemas existentes no sistema de proteção no RN, e deverá garantir uma fiscalização mais efetiva dos  agressores, desencorajando-os a cometer novos delitos. Tudo isso a partir de quatro possibilidades: transmissão de áudio e vídeos, a localização exata de agressor e vítima por GPS, aspectos informativos e um fórum que além de compartilhar informações, promovera uma maior aproximação da mulher a rede de apoio.

Para as delegadas de polícia do estado, que lidam diretamente com esta problemática, a criação do aplicativo é um avanço significativo. “O aplicativo é um eficaz instrumento de fiscalização das medidas protetivas de urgência, por não estigmatizar a vítima, não gerar qualquer despesa ao estado e por ser um mecanismo de constatação do descumprimento no exato momento em que está ocorrendo”, avaliou a delegada Luana Faraj, da Delegacia Especializada de Atendimento à Mulher (DEAM) de Parnamirim.

A delegada Paoulla Maués participou da idealização do projeto do aplicativo, quando estava à frente da DEAM de Parnamirim, antes de assumir a presidência da Associação dos Delegados de Polícia do RN. Para ela, o “Nísia” é inovador e completo e sua importância pode ser percebida em diferentes aspectos da proteção às mulheres. “Pensamos em um aplicativo que além de fiscalizar o agressor e proteger a vítima e filhos, conseguisse estreitar a comunicação dela com toda a rede de apoio. Além de servir como instrumento probatório à investigação criminal, caso ocorram tentativas de novas agressões ou ameaças”.

As inscrições para quem quiser concorrer para a produção do aplicativo estão abertas até o dia 05 de agosto, através do site do Tribunal de Justiça www.tjrn.jus.br/nisia. Os profissionais vencedores receberão como prêmio R$ 20 mil, e os estagiários, um contrato de trabalho de dois anos, com o salário de R$ 1.320,00. Mais informações podem ser obtidas no próprio, site, pelos telefones (84) 3616-6316, (84) 3616-6315 ou pelo e-mail cpl@tjrn.jus.br.⁠⁠⁠⁠

 

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