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Flagrante de acidente na BR-101 no município de Itabuna sul da Bahia.

Redação/eliasjornalista.com – Do Rio de Janeiro 

A BR-101 é uma rodovia federal longitudinal do Brasil. Seu ponto inicial está localizado na cidade de Touros (Rio Grande do Norte), e o final na cidade de São José do Norte (Rio Grande do Sul).

Após vencer o primeiro estágio da viagem de Natal à Salvador, continuo a aventura pela BR-101 em direção ao Rio de Janeiro. A passagem pelo sul da Bahia com imagens deslumbrantes contrasta com as curvas sinuosas e armadilhas pela falta de sinalização, que exige malabarismo e calma dos motoristas. Foi registrado vários acidentes, entre eles a batida frontal entre dois veículos na cidade de Itabuna.

A entrada no estado do Espírito Santo, a parte mais difícil da viagem, as serras capixabas esconde atrás da beleza da mata atlântica, um perigo constante com curvas íngremes e que foram palco de muitas mortes, e que hoje está controlada através de radares fixos na subida e descida das serras.

A surpresa maior é constatar o estado de abandono das obras da BR-101 a partir do município de Campos até Niterói, no Rio de Janeiro. Onde as notícias sobre os acidentes já não causam surpresa, mas continuam provocando muito sofrimento. Uma perigosa rotina que vem se tornando cada vez mais preocupante, especialmente neste trecho.

“Todas as semanas, dezenas de acidentes causados por má conservação da pista, falta de duplicação, imprudência e falta de segurança ceifam a vida de muitas pessoas que são obrigadas a usar ou vivem próximas à rodovia”, disse Ricardo Gomes, caminhoneiro que viaja semanalmente do Rio de Janeiro à Vitória-ES.

O pior é saber que os motoristas, principalmente os cariocas, pagam por uma duplicação que ainda não saiu do papel. São cinco pedágios (Campos, Conceição de Macabu, Silvia Jardim, Rio Bonito e Rio Manilha em São Gonçalo), cada pedágio no valor de R$ 3,10, totalizando R$ 15,50.

A concessionária Autopista Fluminense, que administra a BR-101 de Niterói à divisa com o Espírito Santo, informa em seu site, ter cumprido todas as condicionantes exigidas para obter a Licença Prévia que garante o início e a continuação das obras de duplicação e diz que depende da liberação dos principais trechos sob proteção ambiental, e culpa o IBAMA pela demora.

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