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Postado às 22h09 CidadePlantão Nenhum comentário
Delegados e escrivães apresentam campanha nas universidades.

Delegados e escrivães apresentam campanha nas universidades.

Redação/Portal de notícias e fotojornalismo Natal/eliasjornalista.com

Esta semana, delegados e escrivães de polícia passarão a procurar os estudantes das universidades do Rio Grande do Norte para apresentar-lhes a campanha “A Justiça Começa na Delegacia”. Nesta segunda-feira (18) está agendada uma panfletagem no campus da UFRN, onde conversarão com os estudantes, pedindo-lhes apoio, e em especial, uma união de esforços em torno de uma fato importante. O objetivo é sensibilizar os deputados estaduais para que parte significativa dos recursos oriundos do empréstimo de quase 700 milhões que se encontra em tramitação na Assembleia Legislativa, seja destinada para a reestruturação da polícia civil e ITEP, fortalecendo a investigação criminal, bem como a todo sistema de segurança pública do Estado.

Hoje na UFRN será entregue ao presidente do Centro Acadêmico de Direito da UFRN, Thales Dantas, uma carta aberta em que a comunidade acadêmica é conclamada a apoiar a Polícia Civil na busca por mais recursos para a melhoria das Delegacias de Polícia Civil do RN.

 “Dentro de um orçamento de quase 700 milhões não há como fugir da urgência de destinar parte desse recurso à polícia que irá investigar e combater a prática de crimes que angustiam a população potiguar. Uma polícia sucateada, mal aparelhada, e funcionando em ambientes indignos favorecem, infelizmente, apenas a criminalidade”, afirma a presidente da Associação dos Delegados de Polícia do RN, delegada Paoulla Maués.

Hoje contabilizamos quase 1800 crimes violentos letais intencionais no Estado, segundo dados do observatório da violência/OBVIO, e nenhum anúncio de investimentos significativos para mudar este cenário, ainda foi dado. “Entendemos que ao solicitar um empréstimo vultoso como este, o Governo deveria primeiro se preocupar em destinar parte desses recursos para a estruturação na polícia que irá investigar esses 1800 homicídios”, finaliza a presidente.

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