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Postado às 16h11 Geral [ 2 ] Comentários

Foto: Agência O DIA - Enterro do Soldado Bruno, dia 18 de novembro de 2010, dia do seu aniversário.

Unificação das polícias

Por Elias Medeiros

A escalada da violência no Rio de Janeiro, se reinicia no dia 17 de novembro de 2010, com um episódio fatal, a morte do soldado Bruno de Castro, com um tiro na cabeça na avenida Presidente Vargas, em pleno Centro do Rio. Segundo a PM o bandido foi preso e algemado, levado por dois policias para o hospital e morreu no caminho.

Detalhe o ladrão foi morto com um tiro na barriga de pistola 380, que segundo a PM, foi disparado pelo policial morto. No local testemunhas falaram que o ladrão não apresentava marca de tiros ou outro ferimento, a não ser marca visível de sangue na perna.

A partir daí começa o calvário dos policiais que ficaram vivos e atuaram nesta ação em defesa da sociedade. A polícia Civil, jogando contra o próprio time, abre um inquérito policial militar para apurar as circunstâncias da morte do ladrão. Os direitos humanos entram no caso e diz que houve execução… Do outro lado, a dor da família do policial honesto, que em serviço morreu defendendo a sociedade. Detalhe não havia nenhum representante dos direitos humanos no enterro do ex policial.

No dia seguinte dia 18 de novembro 2010, um PM morreu e outro foi preso na madrugada, após confronto com colegas  na Ilha do Governador. Segundo a polícia, os dois policiais do 22º BPM (Maré) teriam sido flagrados por colegas do 17º BPM (Ilha do Governador) em dois carros, sendo um deles roubado. Houve perseguição pelas polícias civis e militar e, na troca de tiros, o policial que estava ao volante do carro roubado foi morto. Ao se aproximar do veículo, os policiais do 17º BPM viram que tinham matado um colega, que estava fardado.

Logo em seguida a estes fatos o Comandante da Polícia Militar, coronel Mário Sérgio Duarte, veio a público pela TV e pede desculpas a população do Rio de Janeiro, pela conduta errada do policial preso e analteceu o policial morto, servindo de conforto para família.

Estes fatos nos levam a crer que precisamos da unificação das polícias, se não for no papel, pelo menos que seja no terreno do entendimento e na forma de trabalhar em benefício da sociedade, não importando de quem é o filho, se é municipal, estadual ou federal.

Em síntese, polícia para quem precisa…

A violência continua, leia o próximo POST…….

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2 respostas para “UNIFICAÇÃO DAS POLÍCIAS”

  1. ELAINE disse:

    O que temos assistido na sala de nossas casas nos últimos dias,têm nos deixado estarrecidos,apesar de sabermos que um episódio como este estava perto de acontecer,devido a falta de investimento em segurança em nosso estado.Talvez a unificação da polícia possa sim dar ao carioca a esperança de “arrumar a casa”,já que como sabemos existe um joga de empurra ou até mesmo uma rinxa entre polícia militar e cívil,o que é extremamente incoerente,pois ambas têm o mesmo papel ,uma sociedade como a nossa que está estabelecidade sobre os alicerces da corrupção,das fraudes,talvez tivessemos que mexer nas esferas mas altas do nossos governo,papel que o cidadão não cumpre,trocando seu voto,por qualquer coisa ,ou escolhendo o candidato por outo motivo qualquer,menos pela sua capacidade de ser o seu representante.
    Fica aqui o meu recado,parbéns pelo seu blog!

    • Prezada Elaine,

      Agradeço a sua participação e para acrescentar, o cidadão ainda não se deu conta da arma no bom sentido que tem em suas
      mãos. O voto será um adcional a mais para melhorarmos as condições, não apenas da nossa cidade, como do nosso país, infelizmente
      ninguém atenta para este detalhe na hora da decisão.

      abraços!

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