Redação/eliasjornalista.com
Sempre aos domingos publicarei artigos do nosso escritor, jornalista e ativista social contemporâneo, Flávio Rezende, na expectativa de que jornais impressos diário resgate a prática de publicá-los, para alegria de nós potiguares, que amamos o hábito da boa leitura.
Introduzindo felicidade a existência
Flávio Rezende*
Durante um bom tempo os livros que ensinam a cada um de nós buscar nas coisas da vida a felicidade, venderam e renderam bons dividendos para seus autores.
O foco principal, da grande maioria, era o mantra ancorado no tripé: pensar no que quer, se movimentar para atingir o pretendido e, perseverar que as leis universais cuidarão do resto.
Num universo de bilhões de pessoas lendo, pensando, agindo e, perseverando, claro, óbvio, que alguns iam conseguir atingir seus objetivos. Os relatos dos vitoriosos serviram de matéria prima para os autores, que reproduziam em livros futuros os depoimentos, pondo cada vez mais combustão na fórmula, que prosperou por muitos anos em todos os países.
A questão é saber se no universo de pessoas que passaram a pensar positivo, uma grande quantidade, naturalmente, não atingiria objetivos na vida, sem necessariamente utilizar as porções mágicas sugeridas.
Confesso que durante muito tempo utilizei estes mecanismos e, como sempre fui muito ativo, obtive muitas vitórias, a saber: quis ter uma casa na praia e construí três na Pipa. Num determinado momento de minha vida quis abandonar vícios que atravancavam meu progresso espiritual e profissional e, consegui. O sonho de casar e ter filhos passou até um pouco da conta e, sou casado, tenho filhos maravilhosos, além de ter adotado um recentemente.
Minhas vitórias pessoais continuaram com a construção e funcionamento da Casa do Bem, a publicação dos atuais 22 livros, a construção de unidades habitacionais que alugo, viagens diversas, atividades jornalísticas em veículos onde gostaria de atuar e mais uma série de coisas legais que coleciono na presente existência.
Estando hoje nas cinquenta e uma primaveras, filosofo internamente se todas as conquistas foram frutos dos focos um dia mentalizados, dos pensamentos que atraíram a atenção das forças divinas e, do merecimento da conspiração universal a favor de tudo ou, chamando para cá Caetano Veloso, diria: ou não!
O interessante neste processo de reflexão, que agora passo, é informar que independente de ser ou não uma coisa ou outra qualquer, o importante é que pensando, mentalizando em algo que queremos, só estes processos criativos de visualização, proporcionam prazer.
Isso, por si só, já é motivo suficiente para que eu indique a fórmula de fixar a meta, pensar positivo a respeito, agir e perseverar. Se nada acontecer, caro leitor, garanto, você vai sentir muito prazer em cada momento imaginado, em cada hora viajada e, em cada segundo a sua meta endereçado.
Apesar de já estar com uma bagagem repleta de realizações, todas prazerosas, não me canso de pensar em mais coisas boas, confessando a você, que incluo nos benefícios finais dos objetivos alcançados, a felicidade de outros seres também.
Será que você me perguntaria como isso acontece? Creio que sim e, já me apresso em responder: se você realiza um trabalho, digamos literário, que um dia possa ter alcance mundial, chegando a muitas pessoas, no fim, o seu sucesso, vai ser a felicidade de todos que tendo acesso em vários países a uma mensagem positiva, serão beneficiados com letras que revelam entusiasmo pela vida, com frases que explodem felicidade com o ato de ser útil, com mensagens positivas e, com depoimentos reais de que a vida é maravilhosa e devemos estar nela com palavras e ações, sempre em harmonia.
Faça o teste: escolha o caminho, pense nele com carinho, visualize etapas e o fim da meta e, mãos a obra, se ponha em movimento. Se no fim você ainda estiver no mesmo lugar, ao menos, como afirmo com certeza, naqueles momentos de devaneios, foi feliz e se isso ocorreu por pouco tempo que seja já valeu ter fechado os olhos e ter imaginado algo de bom para você.
* É escritor, jornalista e ativista social em Natal/RN
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