Redação/Portal de notícias e fotojornalismo Natal/eliasjornalista.com
À medida que os índices de criminalidade crescem em Natal, medidas protetivas são tomadas por particulares na mesma proporção. É o que tem acontecido com os condomínios residenciais, verticais e horizontais, com o objetivo de proteger os moradores e os que frequentam suas dependências. A ação mais recente é a elaboração de Planos Diretores de Segurança.
Especialista no assunto, Helder Bertoli foi chamado à capital potiguar pelo YBY Natureza Condomínio Reserva com esse único propósito. Ele explica que o planejamento passa pela identificação, classificação e análise dos riscos. A partir daí, é possível pensar nas soluções estratégicas, fazendo uso dos mais variados recursos: físicos, tecnológicos, organizacionais e humanos.
“As pessoas acham que oferecer segurança é disponibilizar uma portaria e câmeras, mas não é bem assim. É preciso prever todos os riscos com base num Plano Diretor de Segurança, disponibilizando equipamentos e estratégias para que os moradores possam receber e executar posteriormente”, explica Helder, com mais de 200 condomínios no currículo, além do case de baixíssima criminalidade da Praia do Paiva, em Pernambuco.
Moisés Dantas, da Habitax Urbanismo, responsável pelo YBY Natureza, conta que um dos pontos mais relevantes do planejamento proposto foi o cuidado com o entorno, ainda pouco levado em conta pelos condomínios localizados em Natal. “O Plano não se dedica apenas ao interior do condomínio, mas também aos arredores, assegurando entrada e saída seguras para moradores e visitantes. Trata-se de uma segurança perimetral”, diz Moisés.
Segundo Helder, outra questão que pode representar significativo avanço preventivo nos condomínios na capital potiguar é o treinamento de pessoal e a orientação a moradores. “Saber o que fazer em caso de necessidade é essencial”, esclarece o especialista, que complementa: “segurança se faz com inteligência e a realidade de Natal exige isso. Só assim será possível assegurá-la”.
Para o casal Mariana Paixão e Lucas Bonavides, arquiteta e empresário, respectivamente, a escolha de morar em uma casa dependia do quanto se sentiriam seguros no local. “Pesou muito o fato de o empreendimento oferecer uma consciência geral de segurança de maneira estratégica, não apenas física ou só a instalação de cerca elétrica e câmeras”, explica o casal, após participar de um dos eventos promovidos pelo empreendimento para explicar aos moradores como irá funcionar o Plano de Segurança.
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