Redação/Portal de notícias e fotojornalismo Natal/eliasjornalista.com
Na manhã desta terça-feira (22), cerca de 100 estudantes realizam uma manifestação contra o aumento da passagem de ônibus em frente ao prédio da Prefeitura Municipal de Natal. Os estudantes pedem redução imediata no valor da tarifa, a guarda municipal faz a segurança em frente ao prédio.
Após a manifestação na Prefeitura os estudantes se dirigiram a Câmara Municipal de Natal para se reunir com a mesa diretora e pedir a revogação do aumento da passagem.
Por volta da 10h45 os estudantes fecharam a Rua Ulisses Caldas, interrompendo o trânsito do trecho. A manifestação seguiu para Câmara por voltas das 11h, os estudantes serão recepcionados pelo vereador Sandro Pimentel, e irão tentar uma reunião com o presidente da Casa, Raniere Barbosa.
Dezenas de estudantes estiveram na Câmara protestando e pedindo o apoio dos parlamentares contra o reajuste. Eles foram acolhidos pelos vereadores que dialogaram e suspenderam a sessão para que uma representante do movimento pudesse usar a tribuna. “É pela falta de respeito aumentar o valor da passagem sem ouvir a população. Não é só por 30 centavos. É a falta de acessibilidades, são ônibus velhos que vieram de outra cidade. É o péssimo serviço oferecido”, declarou a Luanda Pedrita, diretora da UMES e vice-presidente da UBES no estado.
O presidente da Câmara, vereador Raniere Barbosa (Avante) defende que a secretária de Mobilidade, Elequicina Santos, seja chamada a esclarecer o descumprimento dos ritos regimentais da reunião do conselho, e também representantes do Sindicato das Empresas de Transporte Urbanos (Seturn) para que esclarecer sobre as necessidades do reajuste da tarifa. “Vamos buscar os instrumentos legais para que o rito que levou à decisão pelo reajuste seja tomado de forma legal. Não houve convocação para esta reunião. A Câmara deveria ter sido convocada e não foi”, enfatizou.
O valor da tarifa em Natal, passou para R$ 3,65, representando um crescimento de 8,96%. O último aumento na tarifa do transporte público tinha sido aprovado em abril de 2017, com o valor cobrado de R$ 3,35. Na última sexta-feira, 18, os estudantes estiveram presentes na reunião do Conselho Municipal de Transportes e votaram contra a alteração por entenderem que a medida é abusiva.
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