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Câmara promove debate sobre atenção às famílias de crianças com microcefalia. (Foto: Marcelo Barroso).

Redação/Portal de notícias e fotojornalismo Natal/eliasjornalista.com

 A Frente Parlamentar de Defesa dos Direitos da Pessoa com Deficiência da Câmara Municipal de Natal realizou um encontro na tarde desta terça-feira (5) para discutir a atenção às crianças com microcefalia e as respectivas famílias.
A cidade de Natal possui 28 crianças com microcefalia registradas e, desde 2017, o Estado não registra novos casos. Contudo, se faz necessário garantir o acolhimento às famílias para que elas tenham acessibilidade aos serviços básicos como saúde e educação e que as crianças tenham possibilidade de ter um desenvolvimento.
A coordenadora da Frente, vereadora Júlia Arruda, destacou a importância dos debates porque as crianças ainda precisam de mais atenção. “A Comissão mais uma vez abre espaço para debater esse tema tão importante que são os serviços a essa parcela da população, que é uma geração das mães que foram infectadas, em 2015, com o Zika vírus e que hoje precisam de atenção. Hoje tivemos a oportunidade de dialogar com todos. Foi importante para abrir esse diálogo com essas mães de crianças que precisam de um atendimento personalizado e de uma atenção especial”, destacou.
A coordenadora do Núcleo de Apoio a Estratégia de Saúde da Família (Nasf), Maria do Carmo, explicou que, mesmo com as dificuldades, o órgão tem mantido o atendimento às crianças e o apoio às mães. “O Nasf dá sustentação aos grupos já existentes que são as ações de promoção que vão além de atender as crianças, precisamos também dar apoio a essas mães e ainda identificar as necessidades delas como cidadãs. Nós temos a assistência, que é o atendimento direto, e temos cinco categorias de profissionais, como psicólogos e fisioterapeutas, necessários e essenciais para acolher essas famílias”, disse.
A  chefe do Núcleo de Saúde da Criança, Isabel Lima, explicou que o órgão tem dado atenção a todas as 28 crianças com microcefalia confirmadas em Natal em todas as suas fases de acolhimento. “Desde o início de 2017 que não há casos novos então nossa atenção está voltada para acolher essas famílias e crianças. A nossa preocupação são as crianças que estão na faixa de 2 e 3 anos. Essas crianças precisam de um olhar especial. Nesse sentido, estamos ampliando os serviços por meio de convênios por meio da Heitor Carrilho, que passa a ser referência porta aberta para essas crianças”, explicou.

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