Blog Elias Jornalista
Criado no dia 7 de abril de 2016, o Dia Nacional de Combate ao Bullying e à Violência na Escola foi instituído como uma iniciativa para chamar a atenção para os problemas causados pela prática e estimular a reflexão sobre o tema. Termo da língua inglesa (bully = “valentão”), se refere a todas as formas de atitudes agressivas, sejam verbais ou físicas, intencionais e repetitivas, que podem ocorrer sem motivação evidente. É uma questão grave que precisa ser prevenida e, quando necessário, remediada.
Visando prevenir e diminuir o problema, o Complexo de Ensino Noilde Ramalho EDHC promove nesta quinta–feira (07/04) uma ação na Educação Infantil, onde os professores apresentarão aos alunos a história “Dorinha, a pequena gigante”, nos horários matutino (8h) e vespertino (14h). O livro do poeta Manoel Cavalcante narra em versos de cordel a saga da menina que sofreu humilhação e presenciou colegas sendo debochados por terem alguma característica corporal ou algo que os diferenciava.
Segundo relatório da UNICEF (Fundo das Nações Unidas para a Infância), mais de 150 milhões de adolescentes entre 13 e 15 anos de diferentes países já tiveram alguma experiência de violência dentro ou ao redor da escola envolvendo seus pares. De acordo com o estudo, só no Brasil, 14,8% dos estudantes nessa faixa etária já faltaram à aula por não se sentirem seguros no trajeto ou até mesmo dentro do colégio, e outros 7,4% foram vítimas de bullying. Na outra ponta, 19,8% dizem já ter praticado essa violência.
O bullying não envolve apenas a vítima e o agressor, mas também os sujeitos que presenciam, testemunham e às vezes até influenciam a prática agressiva. A violência no ambiente escolar pode ser compreendida como parte do sintoma de uma crise nas relações sociais que não se restringe a esse espaço. “Um clima escolar positivo é o principal caminho para um aprendizado efetivo, não é um elemento acessório. É tão importante possibilitar aos alunos desenvolver suas habilidades socioemocionais quanto aprender o conteúdo pedagógico”, explica Lucila Ramalho, diretora do NR.
OUTRAS AÇÕES DO COMPLEXO
Por entender que falar de bullying é necessário o ano inteiro e não só em abril (mês de conscientização) e considerando o papel fundamental da escola no desenvolvimento do ser humano, o Complexo Noilde Ramalho EDHC desenvolve ações constantes através do Programa Laboratório Inteligência de Vida (LIV) que leva para o ambiente educacional a prática da escuta e do diálogo constantes.
O LIV, como programa de desenvolvimento socioemocional, se compromete a abordar tanto as questões emocionais quanto as questões sociais presentes na vida dos estudantes.
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