Redação/Portal de notícias e fotojornalismo Natal/eliasjornalista.com
A Assembleia Legislativa discutiu, na tarde desta quinta-feira (20), o combate e prevenção ao câncer entre crianças e adolescentes no Rio Grande do Norte. Dentro da programação do Setembro Dourado, campanha para buscar conscientizar a população sobre a importância de diagnósticos precoces sobre a doença, o Legislativo reuniu autoridades e membros da sociedade civil que são engajados na causa, que também promoveram apresentação cultural na Casa. O objetivo é fazer com que, cada vez mais, os diagnósticos sobre câncer nos jovens sejam proferidos mais cedo.
Atualmente, o câncer na criança e no adolescente representa de 1% a 3% de todos os casos de câncer diagnosticados, sendo estimado pelo Instituto Nacional do Câncer (INCA) a ocorrência de mais de 12 mil novos casos ao ano na faixa etária de zero a 19 anos no país. Segundo especialistas, as chances de cura chegam a 80% quando os casos são diagnosticados precocemente e, por isso, o objetivo do Setembro Dourado é fazer com que mais pessoas fiquem atentas aos sintomas iniciais da doença.
Vice-presidente da Casa Durval Paiva, Daniella Paiva falou sobre a necessidade de se buscar alternativas para ampliar a possibilidade de diagnósticos entre a população, com o trabalho de pessoas próximas às crianças e adolescentes. Segundo ela, que é fundadora da Casa Durval Paiva e que teve um filho curado da doença devido ao descobrimento da doença em fase inicial, é preciso que mais pais e mães tenham a possibilidade de salvar seus filhos.
“Avós, pais, professores, prestem atenção a suas crianças. Pode ser que seja o câncer. Leve ao oncopediatra, porque quanto mais certo e diagnosticar, melhor”, disse Daniella Paiva.
Em vídeo exposto na audiência, é possível ver algumas dos sintomas que aparecem inicialmente em crianças que têm a doença, como manchas pelo corpo, indisposição, dores de cabeça e vômito pela manhã. Na opinião da presidente do Grupo de Apoio à Criança com Câncer (GACC), Francineide Damasceno, as pessoas precisam procurar mais informações sobre a doença e todos têm a obrigação de buscar conscientizar a população sobre a importância.
“Ainda falta muito para conseguirmos chegar a um nível satisfatório na conscientização e precisamos nos unir cada vez mais. Todos os dias têm que ser dourados”, disse Francineide Damasceno.
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