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Postado às 17h11 DestaquePolítica Nenhum comentário

Crédito João Gilberto / ALRN.

O chefe do Núcleo Historiográfico da Cultura Popular – Presidente Café Filho, Alexandre Gurgel, está no Rio de Janeiro, desde o dia 18 de novembro, representando a Assembleia Legislativa do Rio Grande do Norte (ALRN) na parceria com o Instituto Histórico e Geográfico Brasileiro (IHGB). O servidor do Legislativo potiguar, que é especialista em arte popular, está auxiliando o IHGB na qualificação e catalogação de peças de arte popular doadas pelo potiguar Umberto Peregrino quando ainda estava vivo.

De acordo com Alexandre Gurgel, cerca de 700 peças da coleção de arte popular foram doadas em vida ao Instituto Histórico e Geográfico Brasileiro (IHGB) pelo potiguar Umberto Peregrino, escritor, intelectual e produtor cultural já falecido. Umberto era irmão de dois outros grandes nomes da história potiguar e brasileira: Peregrino Júnior, escritor e ex-presidente da Academia Brasileira de Letras e do jurista Seabra Fagundes, ex-ministro da justiça do presidente Café Filho.

A parceria inédita da Assembleia Legislativa com o IHGB deu início quando Alexandre Gurgel visitou a entidade, em agosto de 2024, ocasião em que ele foi ao Rio de Janeiro para receber o acervo do presidente Café Filho para exposição na Assembleia Legislativa. Alexandre contou que sabia que o Instituto Histórico e Geográfico Brasileiro possuía valioso material sobre Tavares de Lira e que seria interessante ser trazido para ser exposto temporariamente na nova sede do Memorial do Legislativo Potiguar, que, por sua vez, está se instalando no prédio do Solar Tavares de Lira.

Na ocasião, ele foi recebido pelo diretor do Museu do IHGB, Paulo Knauss, que o informou sobre o vasto acervo de arte popular que estava precisando de uma curadoria, para que fosse feito o reconhecimento das peças. Como Alexandre Gurgel é pesquisador e especialista em arte popular, ele foi convidado a participar dessa curadoria como representante da Assembleia Legislativa, em troca disso, o Instituto cederia temporariamente o acervo de Tavares de Lira para exposição na ALRN e, também, autorizaria a reprodução das peças para que as réplicas fiquem no Memorial.

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