Após perder quiosque em incêndio, empresário potiguar sobrevive com auxílio emergencial.

Anderson: “Ver seu quiosque queimado foi como levar uma “facada no peito”(Foto: Ney Douglas/Agora RN.
Redação/Portal de notícias e fotojornalismo Natal/eliasjornalista.com
A pandemia do coronavírus dificultou a situação de muitos trabalhadores e empresários pelo Brasil. O empresário potiguar Anderson Trindade, de 42 anos, teve um agravante que complicou mais ainda as suas condições financeiras. Um incêndio em seu quiosque, na Praia do Meio, deixou Anderson com o auxílio emergencial de R$ 600 como sua única renda.
Dono de uma empresa de coquetéis, o que provocou seu apelido, “Anderson Coquetéis”, o local servia como renda complementar para o empresário. Com a paralisação das atividades do ramo de eventos, por conta da Covid-19, sua principal fonte de renda teve que ser fechada.
“Nós do setor de eventos fomos os primeiros a fechar e seremos os últimos a abrir. Então, minha empresa de coquetéis teve que suspender as atividades sem saber quando voltar, pois todos os eventos foram cancelados. Minha única fonte de renda era o quiosque e alimentava a minha família e mais três. Estou vivendo do auxílio de R$ 600. O Banco deu pausa na prestação da minha casa, mas vai voltar já. Não sei o que fazer.”, contou.
Anderson possuía o quiosque há cerca de cinco anos. Por conta do seu outro ramo, deixava um funcionário cuidando do local. No dia 21 de março, quando as atividades comerciais começaram a ter restrições no estado, o empresário foi informado do incêndio no seu estabelecimento.
Conforme dito por Anderson Coquetéis, seu prejuízo foi entre 25 e 30 mil reais. Mas a maior perda foi emocional, de ver seu trabalho construído virando cinzas foi como uma “facada no peito” para o comerciante.
“Eu lembrava de antes e olhava para ele sendo totalmente destruído. Foi como uma punhalada no meu peito”, afirmou.
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- Sem fontes de renda, o empresário tentou recorrer ao trabalho de motorista de aplicativo, mas por não ter sua Carteira Nacional de Habilitação (CNH) com autorização para atividades remuneradas, Anderson não conseguiu seguir no ramo, pois teria que aguardar o retorno do Departamento Estadual de Trânsito (Detran) para regularizar sua situação.No tocante ao que poderia ter causado o fogo, o dono do quiosque ainda não sabe qual o causador, mesmo quatro meses depois do incêndio. De acordo com Anderson, a Companhia Energética do Rio Grande do Norte (Cosern) já descartou a possibilidade de ter sido provocada por algum problema na fiação.
“Ainda estou esperando. Vou ver se falo com o delegado novamente. Estou ainda no aguardo da perícia. A Cosern descartou que tenha sido curto. Minha funcionária também falou que não deixou nada ligado. Ainda não sei”, afirmou.
Fonte: Agora RN
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