Assembleia abre espaço para o talento potiguar.
Redação/Portal de Notícias e Fotojornalismo/eliasjornalista.com
A primeira exposição de quadros em tela da atual legislatura, realizada no período de 8 a 20 de março de 2015, foi uma coletiva em homenagem ao Dia Internacional da Mulher. Outras quatro exposições inundaram de arte o espaço ao longo do ano: a coletiva Arte Sacra antiga e contemporânea; Caras e Bocas, com Arlete Silva; Natureza Morta, da artista plástica Dita Reis, e Paisagens, com Alex Júnior, em novembro.
A curadora das exposições é a servidora Maria do Socorro Sarmento Alves, que faz um contato prévio com os artistas. Para 2016 o calendário e os temas ainda não estão fechados, porque a definição vai se dando a partir das próprias criações. “A maioria que expõe em mostras individuais já é bastante conhecida do público, mas também damos oportunidade aos artistas que estão iniciando, para que participem de mostras coletivas”, afirma.
Sob a responsabilidade do Cerimonial da Casa acontecem as atividades da feirinha de artesanato, exposições fotográficas e lançamento de livros. A Assembleia Legislativa prioriza os artesãos potiguares e aqueles que desejam participar procuram o setor, atualmente sob a responsabilidade da servidora Gevaneide Pereira, para fazer o cadastro e participar dos eventos. “Promovemos um revezamento como forma de valorizar todos que nos procuram e para que cada artesão tenha oportunidade de divulgar a sua arte e fazer boas vendas”, afirma.
A última feirinha do ano de 2015, no mês passado, abordou a temática natalina. Artigos para o lar, guirlandas, enfeites para a árvore, papai noel estilizado em diversos modelos e tamanhos, além de peças para cama, mesa e banho. Os artigos que são costumeiramente expostos ao longo do ano, como os famosos bordados do Seridó, vestuário, pinturas, oratórios, entre outros, também ficam expostos.
Com relação a eventos literários, o salão sediou em novembro de 2015 o lançamento da obra Direito Orçamentário em Busca da Sustentabilidade, de autoria da procuradora do Ministério Público de Contas (MPJTC) Luciana Ribeiro Campos. A obra é fruto de tese de doutorado da procuradora, que buscou abordar uma revisão aprofundada do Direito Orçamentário, defendendo a sustentabilidade como princípio estruturante intergeracional, da sinceridade, da transparência e da precaução.
A exposição Caminhos do Sertão, do repórter fotográfico Ney Douglas Marques, ocorreu em agosto e revelou os registros feitos durante os onze dias em que o profissional percorreu 277 quilômetros a pé numa viagem de Macaíba a Campo Grande, cidade natal de seus pais. O resultado foram mais de 3 mil imagens, buscando a beleza e o sentimento do sertão.
Outra exposição fotográfica foi da servidora Leila Florêncio. A enfermeira já realizou diversos cursos com importantes nomes da fotografia nacional, chegando a ser premiada em concursos nacionais. Depois de expor na Assembleia Legislativa, entre janeiro e fevereiro de 2015, sua mostra de fotos com paisagens do Rio Potengi, representantes da ‘Divive Académie des Arts Lettres e Culture’, da França, a convidaram para expor em Paris.
ALRN
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