Redação/Portal de notícias e fotojornalismo Natal/eliasjornalista.com
A Comissão de Saúde da Câmara Municipal de Natal realizou uma visita de fiscalização nas Unidades de Pronto Atendimento (UPAs) do Pajuçara e do Potengi na tarde desta segunda-feira (14) e constatou um aumento de quase 100% na procura por atenção médica.
O vereador Fernando Lucena (PT), presidente da Comissão, contou que na UPA Pajuçara ainda há problemas de infraestrutura como luzes, ambulâncias e outros equipamentos que ou estão quebrados ou faltando, mas externou a preocupação maior com a possibilidade de falta de atendimento.
“A demanda dos atendimentos nos preocupa aumentou. Se antes eram 300, agora estão em 500. Cidade da Esperança dobrou, Pajuçara também. Complicado. Estamos vivendo um surto de uma virose que lota a rede pública e a rede privada. Mas vamos cobrar da Secretaria a questão do medicamento, porque não adianta ter médico e não ter medicamento”, disse.
O diretor da UPA Pajuçara, Graco Dornelles, explicou que o aumento do número de atendimentos já era esperado pelo período de disseminação de arbovirose do ano e adiantou que, por enquanto, não há riscos de desabastecimento.
“O aumento é sazonal. Nós estamos enfrentando um período de dengue, de viroses e resfriados. É normal esse acréscimo nos períodos de janeiro a junho. Nosso maior problema é dar vazão à quantidade de pacientes que nos procuras. Por enquanto não há riscos de desabastecimentos”, explicou
O vereador Preto Aquino (Patri) contou que, apesar do problema do aumento do número de atendimentos, as UPAs tem um índice de satisfação próximo dos 90% e que os atendimentos são realizados.
“Hoje tivemos a oportunidade de visitar a UPA Pajuçara e Potengi. O maior problema é o aumento dos atendimentos que eram feitos. Fica difícil realmente ter que garantir o atendimento, mas dentro da realidade as UPAs estão funcionando com uma grande aprovação. Nos relatórios que temos, a satisfação de quem usa o atendimento das UPAS é de 90%”, observou.
Leitos de retaguarda
A vereadora Carla Dickson (PROS) elogiou o funcionamento da pediatria que funciona com equipes completas com médico enfermeiro e técnico de enfermagem, mas ela também ficou preocupada, contudo a preocupação é com o chamado leito de retaguarda.
“Vimos o problema da superlotação, que é compreensível, mas o que chamou a atenção foi a questão dos leitos de retaguarda. O que é isso? O paciente chega grave, é estabilizado, precisa ser transferido para o hospital e não vai. Ele chega a ficar na sala vermelha, passa pela amarela e recebe alta e vai pra casa. Isso porque falta. Nós vamos propor, junto com a Secretaria de Saúde, uma solução para esse problema”, contou;
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