As discussões das emendas do Regimento Interno da Câmara Municipal de Natal dominaram toda a pauta da sessão ordinária desta quarta-feira (22). Buscando atualizar e dar mais agilidade legislativa, os vereadores debatem desde ontem o novo estatuto. Ainda faltam 190 artigos para a conclusão dos trabalhos.
Esta é a primeira vez que o Regimento Interno é alterado desde 2006. A discussão do novo texto começou a ser trabalhada em 2017.
“O regimento atual, que vem ao longo de muitos anos sendo aplicado na Câmara de Natal, está ultrapassado. Além disso, na dinâmica diária, o nosso regimento hoje traz brechas para retrabalho e não otimiza as atividades. Nesse sentido, precisamos de um regimento mais claro e mais dinâmico, que confira celeridade às matérias. Além disso, é claro, que a população, sobretudo, não tenha o seu direito prejudicado nas discussões de matérias”, destacou a vereadora Nina Souza (União Brasil).
No Pequeno Expediente, o vereador Felipe Alves (União Brasil) abordou a exclusão de Natal como uma das sedes da Copa do Mundo de Futebol Feminino de 2027. Das cidades sedes de 2014, quando o Brasil foi o anfitrião da Copa masculina, apenas Natal não continuou. O vereador fez um apelo à CBF pela inclusão da capital potiguar.
“É estranho esse anúncio de que Natal não está incluída entre as sedes da Copa Feminina. Até porque nós fomos sede da Copa do Mundo de Futebol Masculino. Temos um estádio muito bem equipado, que hoje é modelo para o Brasil. Sem falar na nossa rede hoteleira, que é também destaque, além das nossas belezas naturais e um povo acolhedor. Então, não vejo qualquer justificativa para essa exclusão de Natal”, pontuou o vereador, acrescentando que vai integrar uma mobilização da classe política.
“Acredito que ainda há tempo, através de uma mobilização da classe política e daqueles que podem fazer chegar à CBF o que Natal representa e o que tem a oferecer para receber esse evento. Nesse sentido, apresentei um requerimento em nome de todos os vereadores e vou colher a assinatura de cada um deles para que a CBF reveja essa decisão”, disse.
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