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A denúncia criminal diz que Chauvin ficou de joelhos no pescoço de Floyd por oito minutos e 46 segundos.

Redação/Portal de notícias e fotojornalismo Natal/eliasjornalista.com

O policial Derek Chauvin, que ficou ajoelhado no pescoço de George Floyd até que o homem morresse por asfixia, foi preso na última sexta-feira (29). A prisão aconteceu na cidade de Minneapolis, nos Estados Unidos, e foi divulgada por John Harrington, comissário do Departamento de Segurança Pública de Minnesota.

O policial preso já estava há 19 anos na equipe de Minneapolis. Ele e outros três policiais, Tou Thao, Thomas Lane e J. Alexander Kueng, foram demitidos da força policial da cidade. Mas até o momento não se sabe se os outros ex-policiais foram presos.

A morte de Floyd, americano negro, aconteceu na segunda-feira (25) e gerou uma série de protestos pelo país. Celebridades usaram as redes sociais para pedir o fim do racismo policial que a população americana ainda passa.

Derek Chauvin, que é branco, foi filmado se ajoelhando sobre o pescoço de Floyd. Ele e três outros policiais foram demitidos na segunda-feira.

O caso reacendeu a revolta nos EUA contra os diversos casos de negros mortos pela polícia.

O procurador do condado de Hennepin, Mike Freeman, disse que Chauvin foi acusado de assassinato em terceiro grau e observou que a investigação dos outros policiais está em andamento.

Ele disse acreditar que haverá acusações contra os outros três policiais, mas não ofereceu mais detalhes.

Freeman disse que agiu assim que as evidências foram apresentadas.

Logo depois que as acusações foram anunciadas, o procurador-geral dos EUA, William Barr, disse que o Departamento de Justiça e o FBI estão conduzindo “uma investigação independente para determinar se alguma lei federal de direitos civis foi violada”.

Barr chamou o vídeo da prisão de Floyd de “angustiante de ver e profundamente perturbador”.

Essa não foi a primeira vez que Chauvin se envolveu em episódios violentos. Veja abaixo o que se sabe sobre o caso e sobre o histórico dos policiais.

Enquanto manifestantes se reúnem em Minneapolis, Atlanta, Charlotte e outras cidades nos EUA, a frustração continua a crescer por causa da morte de George Floyd.

“É preciso mudança, os policiais precisam ser mais bem treinados”, disse um manifestante que foi preso em Atlanta ao repórter Nick Valencia, da CNN, no momento em que era detido pela polícia.

Uma falta de mudança e de reforma na polícia são apenas algumas das razões pelas quais as pessoas estão revoltadas.

“Este protesto não é apenas sobre George Floyd, e quando as pessoas olham para esses manifestantes — essa rebelião que está acontecendo em todo o país –, espero que elas tenham alguma empatia, porque essas pessoas estão indo para casa. Estamos indo para casa, pessoas negras estão indo para casa, pessoas pardas estão indo para casa e bebendo água suja, frequentando escolas precárias, sem acesso a cuidados de qualidade e isso está borbulhando”, disse o comentarista político da CNN Bakari Sellers.

Duas noites depois do assassinato de George Floyd, a revolta popular se expandiu por todo país.

Fonte: G1/Mundo /CNN Brasil

 

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