Com recorde de público, Congresso da Liga é encerrado com palestras sobre cuidados paliativos.
O VII Congresso da Liga foi encerrado neste sábado (6) com o PaliatiVIDA, momento cheio de emoção dedicado a falar sobre cuidados paliativos e importância das práticas integrativas e espiritualidade. A abertura contou com a palestra “Revolução Paliativista”, de Tom Almeida, fundador do Movimento Infinito, que apresentou a história, importância e os atuais desafios. Em seguida, a equipe multidisciplinar de cuidados paliativos da Liga Contra o Câncer compartilhou as experiências do trabalho realizado junto com pacientes e famílias.
O PaliatiVIDA prosseguiu com as palestras do médico Henrique Rego sobre as práticas da saúde integrativa e de Bruno Oliveira, capelão do INCA, que falou sobre espiritualidade relacionada à saude. “Para gente poder falar de vida e, consequentemente da saúde, precisamos trazer a biografia do paciente para dentro do tratamento. Faz parte da boa medicina levar em consideração as necessidades espirituais do paciente”, disse Oliveira, relatando alguns casos de pacientes que acompanhou e emocionando toda a plateia.
“Cuidar das pessoas não é so curar. Quem trata com câncer tem que ter isso muito certo porque infelizmente não conseguimos todas as vitórias, mas não podemos deixar de lutar pela felicidade dos nossos pacientes”, afirmou Edilmar Moura, diretor-geral do Instituto de Ensino, Pesquisa e Inovação (IEPI) ao fim do evento, comemorando o grande sucesso e adesão do público.
Com o tema principal “Inovação e Transformação Digital em Saúde”, o VII Congresso da Liga reuniu mais de 2,4 mil pessoas no evento no Centro de Convenções de Natal. O encontro foi aberto na quinta-feira (4) com palestras de Jihan Zoghbi e Fábio Gandour, referências na área de inovação em saúde, e seguiu com uma programação com nove espaços com atividades simultâneas, entre palestras, minicursos e simpósios satélites.
“O Congresso reflete o que a Liga realiza diariamente nas nossas unidades, onde, através de nosso trabalho, transformar vidas! Foram três dias de muitas conexões, networks, ainda tivemos um recorde de público e encerramos com um momento emblemático que é falar de cuidados paliativos, uma área que vem crescendo forte na instituição”, disse Grayce Castro, gerente de ensino do IEPI.
Atividades intensas e impacto para a saúde
Entre as mais de 150 atividades, o público formado por estudantes e profissionais da saúde e de apoio à saúde pode conferir temas como manejo da dor, uso de opióides, palestras sobre câncer de mama, tratamentos pediátricos, ginecologia e serviço social, além dos estudos desenvolvidos no Centro de Pesquisa Clínica da Liga.
Na Arena de Gestão, foram compartilhadas experiências de melhoria de processos na gestão em saúde, redução de tempo de atendimento e experiência do paciente. Já na Arena de Inovação, vários cases de iniciativas que contribuem em soluções para a saúde foram apresentados, como novos tratamentos, aplicativos e uso de tecnologia. Ao fim do evento, foram premiados os trabalhos científicos selecionados pela comissão do evento.
“O que se foi criado de capital intelectual, networking e novos projetos que virão através de parcerias, com certeza vai mudar o cenário da saúde da nossa cidade, estado e até mesmo da região Nordeste, já que grandes instituições que fazem parte disso ultrapassam os limites do Rio Grande do Norte”, concluiu Francisco Irochima, gerente do Escritório de Inovação da Liga.
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