Redação/Portal de Notícias e fotojornalismo/eliasjornalista.com
“A liberdade de cátedra está ameaçada. A escola não é um ambiente desfazer mordaça, é exatamente o oposto disso, um ambiente de debate. A autonomia do ensino precisa ser preservada. Temos o desafio de melhorar os nossos índices de Desenvolvimento da Educação Básica. Estamos aqui tratando exatamente dos caminhos para uma educação pública de qualidade e isso passa pela agenda do Mais Educação com a implementação do Plano Nacional de Educação.
Pra quê inventar a roda? O plano sintetiza os principais desafios da educação, o enfrentamento do déficit de creches, a educação em tempo integral, a inclusão no acesso ao ensino superior e a educação profissional, o ensino médio público estadual e o magistério.
A valorização do professor é urgente. O professor ganha em média 40% menos que os demais profissionais com o mesmo nível de formação deles. O salário dos professores precisa ser equiparado e as políticas de formação continuada precisam avançar. Temos que reconhecer a necessidade da ampliação de investimento na educação, os estados não conseguem implementar sozinhos.
O plano nacional de educação exige um aporte de recursos maior, o Fundeb é fundamental. Quero conclamar a sociedade brasileira a se engajar nessa luta que envolve quase 50 milhões de pessoas, desde as crianças na creche, aos jovens e adultos. Eu gostaria aqui de falar de avanços, mas nós estamos ainda defendendo a liberdade de ensino. Precisamos da implementação da base nacional curricular comum.
As duas últimas décadas trouxeram lições. Me desculpem os que não querem entender, mas educação não pode ser encarada como gasto e sim como investimento.”
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