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Corpo de Fuzileiros Navais (CFN), celebra neste 7 de março 216 anos de existência.

“Na peleja ao fragor da metralha, na vanguarda que é honra e dever; Fuzileiros, no ardor da batalha, saberemos lutar e vencer”. Este trecho da canção “Na Vanguarda” sintetiza a essência dos combatentes anfíbios. Estar à frente de uma força de combate que se projeta do mar para terra é a razão de ser do Corpo de Fuzileiros Navais (CFN), tropa de elite da Marinha do Brasil.

Embora cerca de 70% do globo terrestre seja coberto por água, é em terra que, praticamente, toda a atividade humana se desenvolve. Mas os mares e oceanos banham cerca de três quartos dos países do mundo. Este é o caso do Brasil, que conta com uma costa de mais de 7 mil km, ilhas oceânicas, como Trindade e Fernando de Noronha, além de ter muitas de suas fronteiras com países vizinhos delimitadas por importantes rios.

Essas características geográficas impõem às Marinhas, em especial à Marinha do Brasil (MB), a necessidade de projetar poder sobre terra, a partir de posições no mar ou em águas interiores. A Estratégia Nacional de Defesa (END), documento estatal de alto nível que condiciona o planejamento e o preparo das Forças Armadas brasileiras, prevê a existência de “meios de Fuzileiros Navais” para assegurar a capacidade de projeção de poder da MB.

Do mar para a terra: a praia é o principal campo de batalha dos combatentes anfíbios.

O mais complexo, intenso e arriscado tipo de operação para projeção de poder sobre terra é a chamada operação anfíbia, que inclui o assalto anfíbio para a conquista de uma área litorânea em território hostil, com a introdução de uma força de desembarque a partir do mar, o que exige a coordenação e sincronização de várias ações e meios variados como navios, aeronaves, viaturas e tropas.

Por meio do Corpo de Fuzileiros Navais, parcela essencial do Conjugado Anfíbio que inclui, ainda, navios de desembarque, como o Navio-Doca Multipropósito (NDM) “Bahia” e o Navio-Aeródromo Multipropósito “Atlântico”, a MB é uma das poucas marinhas do mundo capazes de conduzir operações anfíbias de grande complexidade.

Conjugado Anfíbio: com uma doca alagável, NDM “Bahia” é projetado para o lançamento de tropas de Fuzileiros Navais.

“O pronto emprego, a capacidade expedicionária e o caráter anfíbio diferenciam os Fuzileiros Navais de outras tropas regulares, a começar no nível individual. Não temos recrutas no CFN. Todos os seus integrantes são voluntários, selecionados mediante concurso público, passam por exigentes processos de formação e são submetidos à capacitação e avaliação constantes. Isso nos garante uma tropa com alto grau de profissionalismo, formada por combatentes motivados, autoconfiantes e resilientes”, destaca o Comandante-Geral do Corpo de Fuzileiros Navais, Almirante de Esquadra Carlos Chagas Vianna Braga.

No nível coletivo, a expertise anfíbia se traduz em outras duas características que destacam o caráter estratégico do Corpo de Fuzileiros Navais: as capacidades expedicionária e de pronto emprego.

Capacidade Expedicionária
Por terem, quase sempre, o mar à sua retaguarda, as tropas de Fuzileiros Navais devem estar preparadas e equipadas para atuarem com autossuficiência, a fim de cumprir missões por tempo limitado, sob condições severas e em áreas operacionais distantes de suas bases.

Operação Formosa testa e demonstra a capacidade expedicionária do CFN.

Anualmente, o Corpo de Fuzileiros Navais aprimora seu aprestamento e demonstra sua capacidade expedicionária nos exercícios da chamada Operação Formosa, que simula a parte terrestre de uma operação anfíbia de grande envergadura. Por envolver o uso de artilharia com munição de longo alcance, esse exercício é realizado no Campo de Instrução de Formosa, que pertence ao Exército Brasileiro e está localizado no município de Formosa (GO), a mais de mil quilômetros das bases das principais unidades operativas do CFN, sediadas no Rio de Janeiro.

Pronto emprego
A Estratégia Nacional de Defesa preconiza a “permanente condição de pronto emprego” para o Corpo de Fuzileiros Navais. De fato, a prontidão é requisito básico de uma tropa concebida para estar “na vanguarda”, fazendo o primeiro combate ao inimigo, enquanto as tropas regulares finalizam, na retaguarda, os preparativos para dar continuidade às operações.

Grupamento Operativo de Fuzileiros Navais de Emprego Rápido em Força de Paz recebeu certificação máxima da ONU.

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Fonte: Agência Marinha de Notícias
Acesse: https://www.marinha.mil.br/agenciadenoticias/

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