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Crônica de Flávio Rezende: Escritos da Alma – mergulhando nos prazeres das boas recordações do passado –

Escritos da Alma

– mergulhando nos prazeres das boas recordações do passado –

Acordo neste sábado repleto de felicidade interior, imantado pela energia de estar de bem com filhos, amigos e com a consciência tomada de bons pensamentos e sonhos, agregando ao despertar respiração profunda e a rotina de quem mora só em espaço reduzido, a feitura do café fumegado, a torrada amada e a fruta querida, elementos que por si sós, já geram felicidade interior e ampliação do gozo interno.
No caldo deste êxtase matinal, leio comentário da amiga Euzamar sobre o quanto meus escritos causam satisfação amorosa em seu ser, e empoderado pelo conjunto da obra e um banho de mar no aprazível balneário de Ponta Negra, sento bunda para produzir mais e revelar a vós, o imensurável prazer de papear com amigos das antigas, sobre o que fazíamos, curtíamos, o quanto éramos felizes com nossos deslocamentos, pertencimentos a blocos, turmas, colégios, etc.
Este olhar retrô sobre o que passou está aqui posto, devido a ser uma constante em encontro com seres que convivi em tempos pretéritos, causando muito contentamento este revival de memórias de como nos comportávamos, vestíamos, comíamos, das regras rígidas e nossas violações de conduta, dos dribles nos pais, das desculpas, farras, bares de sucesso, festas de 15 anos, como torcíamos no Juvenal Lamartine e Castelão, dos ônibus para as aulas, as lolós, serpentinas, filé a parmegiana aos domingos em raras idas aos restaurantes, dos namoros nos cines Rex e Rio Grande, com a mãozinha boba e o lanche pós de suco de goiaba com cachorro quente.
Encontrar almas antigas e repassar um passado que amamos, é puro êxtase, momento de inigualável satisfação interior, daí ser praticamente uma religião esse mantra, esse rosário de reminiscências.
E assim será com nossos filhos e assim foi com nossos pais.
Então esse recordar, reviver ou rememorar de todas as gerações, é remédio, ajuda, floral, panaceia entre seres ávidos por momentos agradáveis num ambiente tão bélico, medieval e hostil, hoje, ontem e sempre, neste planeta de expiação sem fim.
Luzzzz.

Flávio Rezende aos dezessete dias, segundo mês, ano dois mil e vinte e quatro. 13h12. Praia de Ponta Negra. Natal. RN-BRASIL

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