O deputado estadual Taveira Júnior (União) ressaltou a importância da Semana Nacional da Adoção, durante sessão ordinária desta terça-feira (23), na Assembleia Legislativa, destacando que o objetivo é usar a semana para a reflexão, agilidade, celebração e promoção de campanhas de conscientização, sensibilização e publicidade, que abordam o tema adoção, com a realização de debates, palestras e seminários.
“As campanhas de conscientização sobre adoção tornam-se cada vez mais importantes e necessárias. Para muitas crianças e adolescentes, a adoção representa uma nova chance de viver em um contexto de acolhimento familiar e social, tendo em vista estarem impossibilitadas por diferentes razões de conviver com os pais biológicos, encontrando uma nova família, o carinho e a atenção de que necessitam para crescerem e se desenvolverem de forma saudável e feliz”, destacou Taveira Júnior.
Taveira Júnior citou o trabalho realizado pela entidade “Abrace”, instituição de apoio às famílias que desejam adotar, localizada em Parnamirim. “A organização atua em parceria com o Ministério Público do Rio Grande do Norte (MPRN) e a Vara da Infância da cidade, e está diretamente ligada ao acompanhamento das famílias, dando assistência e esclarecendo assuntos pertinentes dentro da pauta. Quando a adoção plena acontece, a família se fortalece”, contou.
Dando sequência ao seu discurso, Taveira Júnior cobrou do Governo do Estado mais atenção para o bairro Encanto Verde, localizado em Parnamirim. “Por estar localizado no limite entre Natal e Parnamirim, as coisas são mais difíceis para a população daquele bairro, que carece de um reforço na segurança pública, principalmente com o reestabelecimento do posto policial”, cobrou.
Amor não se escolhe
A adoção é pauta recorrente na Assembleia Legislativa. Em 2015, a Casa lançou uma campanha com o tema “Amor não se escolhe” a fim de estimular a adoção sem preconceito. O conceito é para que os futuros adotantes se dispam de critérios de escolha quanto a cor, idade, sexo e outras características físicas. Ser menina, branca e com menos um ano de idade são os critérios que ainda predominam as escolhas.
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