Deputado Ubaldo Fernandes propõe Audiência para discutir soluções para Ponte Newton Navarro.
Redação/Portal de Notícias e fotojornalismo/eliasjornalista.com
Com o tema “A Ponte não é o fim”, representantes de vários segmentos
da sociedade discutirão, na Audiência Pública proposta pelo Deputado Ubaldo
Fernandes (PTC), soluções emergenciais para aumentar a segurança na Ponte
Newton Navarro e inibir o alto índice de suicídios cometidos no local. “Não
podemos deixar que um cartão postal tão bonito quanto esse seja lembrado por
tragédias e por falta de projetos que garantam mais segurança a pedestres e
motoristas. Por isso vamos lutar pela implantação, o mais breve possível, de
redes de proteção ao longo da Ponte”, disse o Deputado.
A Audiência Pública está marcada para a próxima quinta-feira (04), às
14h, no Auditório Deputado Cortez Pereira da Assembleia Legislativa do Rio
Grande do Norte. Foram convidados representantes do governo do Estado, da
área de saúde e de ONGs relacionadas à valorização da vida. “Precisamos
fazer com que se cumpra uma decisão da Fazenda Pública de Natal, que
determinou a construção de uma tela de proteção para segurança dos
pedestres. Esta decisão nunca foi cumprida e temos que saber o porquê”,
explicou Ubaldo Fernandes. Além da tela, o Deputado acredita que outras
medidas de segurança possam ser aplicadas para evitar acidentes.
Desde 21 de novembro de 2007, quando a ponte foi liberada para o
trânsito, são muitas as notícias de acidentes e de pessoas que se atiraram da
Ponte Newton Navarro. Embora não se tenham dados oficiais sobre o assunto,
estima-se que 20 pessoas se jogam do local por mês e que mais de 250
mortes tenham ocorrido desde a inauguração. Os suicidas que se atiraram da
“Ponte de Todos” acreditam que, ao se lançar de uma altura de 55 metros, a
possibilidade de sobrevivência é muito pequena. “O projeto desta Ponte foi
muito mal elaborado. Não levou em conta aspectos importantes de segurança,
como o parapeito, por exemplo, que é muito baixo, servindo de escada para
quem quiser subir”, disse Altamiro Pessoa Júnior, irmão de uma das últimas
vítimas de suicídio na Ponte, morta em fevereiro.
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