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DETRAN -RN.

Redação/Portal de Notícias e Fotojornalismo/eliasjornalista.com

Dia 26 de agosto comemora-se o Dia da Igualdade da Mulher. As mulheres nem sempre tiveram o direito de dirigir, mas o conquistaram e demonstraram o quanto são confiantes, competentes, responsáveis e cuidadosas. Elas já são caminhoneiras, taxistas e motoristas de ônibus e recebem elogios pelo bom comportamento no trânsito.

Do adeus aos espartilhos à conquista do direito ao voto, em 1932, muita coisa mudou. As mulheres já superam o número de trabalhadores do sexo masculino em muitas organizações e é cada vez mais comum ver cargos de chefia em mãos femininas. As conquistas pessoais e profissionais obtidas ao longo dos tempos estendem-se ao trânsito, as mulheres deixaram o volante da casa para assumir o volante da vida.
Segundo a psicóloga Neuza Corassa, do Centro de Psicologia Especializado em Medos, o trânsito sempre esteve relacionado ao sexo masculino, em função, principalmente, da força que os primeiros automóveis exigiam do motorista e da própria criação do trânsito como se conhece hoje, com a abertura de estradas e construção de ferrovias, obras executadas por homens. Sem esquecer que, por séculos, o homem assumiu o papel de prove dor da família, saindo de casa à procura de alimento e renda, enquanto à mulher cabiam as tarefas dom ésticas. O cenário mudou com o acúmulo de tarefas, como levar os filhos à escola, ir ao supermercado e também trabalhar para ajudar no sustento do lar. Uma vez nas ruas, as motoristas tiveram que enfrentar um cenário hostil, onde as comparações sobre quem dirige melhor e as piadas politicamente incorretas eram freqüentes. Neide Mary Senger, 64 anos, lembra bem dessa época. “Eu tive que aprender a dirigir pegando o carro do meu marido escondido, porque na época diziam que hom
em que deixava mulher aprender a dirigir perdia a mulher e o carro”, recorda.
Hoje, segundo Neuza Corassa, os conflitos diminuíram. “Sinto que os homens e as mulheres pararam de competir no trânsito e passaram a  compreender as diferenças que existem entre si”, diz

 

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