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Crédito Carmen Félix/Governo RN.

Os recursos para a execução dos projetos de engenharia são no montante de R$ 6 milhões, proveniente de compensações ambientais

Governo do Estado investe na estruturação da Unidade de Conservação do Monumento Natural Cavernas de Martins (MONA). A unidade, criada em 2022 pelo Governo do Estado é a maior do bioma caatinga. Tem 3.538,45 hectares e abrange os municípios de Martins, Umarizal e Portalegre.

O projeto está na fase de trâmites administrativos e burocráticos. Segundo o diretor do Idema, Leon Aguiar, os recursos para a execução dos projetos de engenharia são no montante de R$ 6 milhões, proveniente de compensações ambientais da empresa de energias renováveis Casa dos Ventos.

Em visita ao local onde vai ser construído o Ecoposto, a governadora Fátima Bezerra destacou neste sábado, 22, que “o município de Martins e o RN ganharão uma nova estrutura em apoio à atividade turística, que tem forte impacto em diversos setores da economia e alta capacidade de geração de empregos e renda. Além disso, a iniciativa do nosso Governo com este projeto contribui para a preservação ambiental e promove o desenvolvimento econômico e social sustentável”.

Fátima acrescentou que a estruturação para o funcionamento da Unidade de Conservação permitirá, inclusive, sua utilização pelas escolas com aulas de campo dinâmicas e integradas à natureza.

O Ecoposto de Martins, assim como o de Tibau do Sul, denominado ‘Mata da Pipa, inaugurado em junho último, abrigará a sede administrativa do órgão ambiental, base de apoio à pesquisa e monitoramento, sala de reuniões para o Conselho Gestor, ponto de visitação, promoção de ações de educação ambiental e estacionamento.

IMPORTÂNCIA BIOLÓGICA E AMBIENTAL

O MONA Cavernas de Martins está localizado em área de Importância Biológica e de Prioridade para Conservação extremamente alta para o bioma da Caatinga, segundo o Ministério do Meio Ambiente (MMA).

Na área do MONA foram catalogadas 112 espécies de plantas e 189 espécies da fauna silvestre, sendo 84 espécies de aves; 13 espécies de anfíbios; 22 espécies de répteis; 14 espécies de morcegos; 16 mamíferos terrestres e 40 espécies de invertebrados.

A região é rica em afloramentos rochosos, inselbers e grutas, que compõem a paisagem regional.

A Casa de Pedra é a cavidade mais visitada, formada por material cárstico (tipo de relevo geológico caracterizado pela dissolução química das rochas), sendo a segunda maior caverna de mármore do Brasil, com 300 metros de área.

Os estudos realizados ampliaram o conhecimento das cavidades naturais de 25 para 92, sendo 78 cavernas e 14 abrigos, evidenciando o potencial da pesquisa espeleológica e arqueológica.

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