O presidente Jair Bolsonaro encerrou sua passagem por Natal, ontem, na Zona Norte de Natal, dizendo que costuma fazer algumas comparações, e criticou os adversários políticos com a defesa das pautas que marcam sua campanha. “Dizem [os adversários] que vão liberar as drogas, liberar o aborto, implementar a ideologia de gênero”, apontou. “Lá atrás, em 2014, algo me tocou, depois da eleição de uma senhora presidente, eu falei, o Brasil está perdido, tem que ser mudado, e como mudou o Brasil”, afirmou Bolsonaro, que acrescentou: “Obviamente poucos acreditaram onde podíamos chegar”.
Ele reafirmou trechos do discurso na Cidade da Esperança, citando o caso das nomeações de ministros “sem as imposições político-partidárias que sempre existiram em Brasília”.
Segundo o presidente, ele optou por nomear um Ministério técnico, “alguns ficaram no caminho por soberba ou ambição, mas a maioria continuou e está comigo até hoje”, como o ministro Rogério Marinho, “dessa terra, que fez o que queria fazer, tinha vontade, tinha perseverança e tinha força e tinha meu apoio”, que foi concluir a transposição do rio São Francisco.
Mais cedo, no comício na cidade da Esperança, o presidente Jair Bolsonaro (PL) comparou a eleição a uma “encruzilhada” e criticou seu principal adversário, o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), que lidera as pesquisas de intenções de voto. “O Brasil não merece um cara que há pouco saiu da cadeia e quer agora, com seu vice, voltar à cena do crime. Não tem mais espaço para ladrão em nosso País”, declarou o candidato à reeleição, em referência ao petista.
Bolsonaro estava acompanhado do ex-ministro Rogério Marinho (PL), que concorre a uma vaga no Senado pelo Rio Grande do Norte, e do ministro das Comunicações, Fábio Faria, deputado federal licenciado do Estado. “Temos pela frente uma encruzilhada. Tivemos momentos semelhantes em 2018. O outro lado tentou nos tirar da política. Sofremos um atentado. Resistimos com a graça de Deus, nos elegemos, formamos um grande ministério, sem a imposição político-partidária”, disse o presidente, em referência à facada que sofreu na campanha eleitoral de 2018.
“Temos uma data importante pela frente, 2 de outubro, onde vocês decidirão se querem que nós continuemos a administrar este País ou querem que o ladrão volte ao poder. Eu tenho certeza que nós não queremos um ladrão no poder. Chega PT, chega de incompetência, chega de roubalheira”, emendou o presidente. Bolsonaro também disse que o País está há três anos e meio sem corrupção, apesar de diversas denúncias de irregularidades no Ministério da Educação e na pasta da Saúde durante seu governo.
O encontro organizado por duas instituições evangélicas na Shock Casa Show, próximo à Extremoz, contou com discurso da primeira dama do país, Michelle Bolsonaro, que fez questão de dizer que o seu padrasto, que casou com a mãe quando tinha nove anos, é potiguar. “Desde a hora que coloquei meus pés aqui no Rio Grande do Norte, foi muito lindo, quarenta mulheres me esperando no aeroporto, várias manifestações de carinho”, afirmou.
“É muito significativo e muito simbólico estar aqui hoje, porque o meu padrasto que me criou, é daqui, potiguar, terra da paçoca, da carne de sol, da macaxeira e do cuscus, que delícia”, discursou Michele Bolsonaro, que continuou: “Aqui também corre sangue nordestino, cearense, então não há rivalidades, meus amigos”.
Michele Bolsonaro disse que o presidente “é um homem que se preocupa com o bem-estar do seu povo, da nação, preocupa-se com as crianças, mulheres e os idosos e está trabalhando para não deixar ninguém para trás e que em tão pouco tempo, fez tantas coisas pelo Brasil”.
Segundo a mulher do presidente, “esse homem que é rotulado por não gostar de mulheres, já aprovou mais de 70 leis para proteção do público feminino”.
Por fim, Michele Bolsonaro disse que “estamos aqui não por um projeto de poder e nem por projeto de estado, estamos aqui por um projeto de prosperidade, um projeto de libertação da nossa nação”.
Tribuna do Norte
Fotos: José Aldenir Joinha/Agora RN
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