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A Escola da Assembleia comemora conquistas alcançadas em 2016. A mestranda em Direito Samara Taiana Lima, 26 anos, procurou a Escola da Assembleia interessada no curso de francês básico. A estudante tomou conhecimento sobre a oferta dos cursos e logo fez a sua inscrição na instituição de ensino da Assembleia Legislativa do Rio Grande do Norte.
“Acho muito democrático esse acesso gratuito ao ensino que está sendo proporcionado pelo Legislativo Estadual, afinal, nem todos têm condições de custear cursos desse nível, especialmente aqueles voltados para o mercado de trabalho. É a primeira vez que venho à Escola da Assembleia e optei pelo francês porque quero aperfeiçoar o idioma para minha prova de proficiência do doutorado”, comentou Samara.
Como ela, tantos outros cidadãos já se beneficiaram da oferta de cursos na Escola da Assembleia. As vagas se ampliaram cinco vezes, o que gerou números surpreendentes. Só no primeiro semestre de 2016 foram 216 atividades acadêmicas nos níveis de capacitação pessoal, palestras técnicas, curso de graduação, mestrado e pós-graduação.
Os resultados são consequência do planejamento que a Casa concebeu e que considera transformar seu braço de educação numa ferramenta para aperfeiçoamento do servidor e do cidadão. Também são fundamentais os convênios com UFRN, UnP, Justiça Federal, TCE, FECAM, entre outros.
“A Escola da Assembleia é modelo para todo o Brasil, tendo sido a primeira a oferecer um curso de mestrado profissional entre as casas legislativas do país. A atual gestão do Legislativo Estadual assumiu o compromisso de fortalecer a Escola da Assembleia, fazendo dela referência em qualidade de ensino para a população. Os avanços da instituição a cada novo semestre se refletem na quantidade de novos cursos oferecidos e de pessoas atendidas”, destacou o presidente da Assembleia, deputado Ezequiel Ferreira (PSDB).
Desde que decidiu investir em educação como forma de aperfeiçoamento, a atual gestão da Assembleia Legislativa diversificou a oferta conseguindo cumprir uma das principais metas do planejamento estratégico, a participação democrática. Na Escola da Assembleia, nos últimos meses do ano passado, a oferta de cursos abarcou alunos de todas as faixas etárias.
É o caso da pequena Ana Júlia, 3, que teve a oportunidade de aprender as noções iniciais de música em um curso realizado pela Escola da Assembleia em parceria com a UFRN. Foi o policial militar Welckson Charles quem levou a filha. “Eu vi a divulgação dos cursos no site da Escola da Assembleia (www.al.rn.gov.br). Quando vi esse curso não pensei duas vezes. Tem tudo a ver com a Ana Júlia e ela está na idade certa pra começar, tendo 3 anos e 11 meses”, justificou Welckson, que também tentou matricular a outra filha, mas não conseguiu porque ela já havia completado 8 anos, ultrapassando o limite de 7 anos da turma.
A gaúcha Sílvia Maria Fonseca de Souza, nutricionista aposentada pela UFRN, já cursou francês, espanhol e em 2016 enveredou para o teatro: “Gosto de me movimentar, sou curiosa, amei as aulas. O problema é que acabam e ficamos com gosto de quero mais”, brincou a aluna, que agora em 2017 pretende dar sequência ao aprendizado com outros cursos.
Para o servidor Alexandre Filgueira, o mestrado está oferecendo todo o respaldo técnico e os conhecimentos adequados na área de Gestão Pública: “A Escola da Assembleia está oferecendo qualificação ao corpo técnico e esse conhecimento irá retornar para a Casa”. Filgueira faz parte da primeira turma que concluirá o curso agora em 2017.
Para o assessor parlamentar Wagner Fernandes Campos. “Torna-se difícil escolher algo em particular quando analisamos o bom atendimento por parte da equipe técnico-administrativa, o alto grau de conhecimento dos mestres e a boa estrutura do espaço físico. Posso dizer que o que eu mais gosto é da própria Escola da Assembleia”, resume.
O técnico em Informática João Alves Ferreira Neto, que atua no setor de redes, considera a graduação uma realização pessoal: “É uma oportunidade que se tornou possível graças à Assembleia Legislativa. Essa qualificação de nível superior vai me possibilitar usar as ferramentas para planejar, elaborar e gerenciar projetos, assim como otimizar e dar qualidade aos serviços que presto aqui na Assembleia”.
Aluna da especialização, a assistente social Francisca Edineide também considerou o passo uma realização pessoal e de um sonho. “Foi uma oportunidade única que agarrei com força e fé”, afirmou.
Como consequência da expansão das atividades, a procura pelos cursos da Escola da Assembleia disparou, e só entre os variados cursos do ano passado pode-se contabilizar os de manejo de softwares de edição de texto e imagens a idiomas, além de cursos voltados para públicos específicos como media training, gestão e fiscalização de contratos, licitação, marketing político, noções de direito administrativo etc.
“O conteúdo adquirido foi muito bom. Muita coisa que eu ainda não sabia tive acesso nas aulas. Outra coisa que me impressionou foi o nível do professor, além da atenção e da preocupação que teve com os alunos. Ele se dirigia a cada um de nós para saber das dificuldades e não só buscou solucionar nossas dúvidas, como as resolveu realmente”, ressaltou Paulo Victor, aluno do 1º ano do ensino médio, que procurou a Escola da Assembleia para o curso de Corel Draw/Photoshop.
Referência
Quando o assunto é capacitação técnica voltada para o Poder Público, a Escola da Assembleia também é referência. A instituição se firmou como marco no Rio Grande do Norte, e a ela recorrem câmaras, prefeituras e outras instituições como o Tribunal de Contas do Estado (TCE).
Tamanha procura culminou recentemente em um acordo de cooperação entre a Escola da Assembleia e a Federação das Câmaras Municipais do RN (Fecam), que possibilitará o intercâmbio de professores, estudantes e técnicos administrativos dessas instituições visando à realização de atividades voltadas à pesquisa, ao ensino, à extensão e à gestão universitária. Além disso, a parceria busca oferecer noções sobre organização de eventos acadêmicos, científicos e culturais; cursos dos mais diferentes níveis e categorias; consultoria técnica; intercâmbio de informações e publicações acadêmicas, científicas e culturais; e facilitação do acesso à infraestrutura informacional e laboratorial das instituições.
Foi essa parceria que viabilizou recentemente a capacitação de cerca de 30 servidores de 14 Câmaras que se inscreveram no treinamento oferecido pelo Programa Interlegis, vinculado ao Instituto Legislativo Brasileiro (ILB), do Senado Federal, para modernizar seus processos internos.
Para o diretor da Escola da Assembleia, Carlos Russo, os frutos colhidos até agora refletem o planejamento que a instituição decidiu abraçar para se tornar a referência que é hoje. “Não por acaso mudamos até a nomenclatura, porque ‘escola’ supõe ser um espaço democrático, de crescimento coletivo, exatamente como pensamos e queremos nossa Escola da Assembleia”, afirmou.
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