Valorizando o patrimônio cultural do Brasil e incentivando a leitura, a Escola Municipal Henrique Castriciano promove até esta quinta-feira (1º) o Festival Literário resultado do projeto educacional do ano letivo com o tema “Diversidade cultural: vidas e obras”, resgatando autores potiguares e reforçando o senso de identidade dos estudantes. Na ocasião, além do estudo literário, foram realizadas pinturas, maquetes e outros projetos artísticos levando em consideração o tema proposto. A escola possui 300 alunos matriculados, do 1° ao 5° ano do Ensino Fundamental. O evento começou na quarta-feira (30).
Participando da organização do evento, a diretora pedagógica da Escola Municipal Henrique Castriciano, Elvira Virgínia de Miranda, comentou sobre o festival literário e a função pedagógica nos dias em que é realizado, além de citar as homenagens realizadas neste ano aos autores potiguares Salizete Freire e Pedro Grilo. “Esse momento é uma junção dos trabalhos das professoras com o trabalho literário. Elas trabalham com autores e fazem atividades durante o ano inteiro, desenvolvendo o projeto em sala. A escola toda funciona dentro dessa perspectiva que esse ano o tema é a diversidade cultural. Esses dois dias são uma grande comemoração desse projeto e estudo que é feito o ano todo”, explicou.
Atuando como inspetora e professora na Escola Municipal Henrique Castriciano, Kalina Lígia Peixoto, detalhou que o momento conta com a participação de todos da escola com a finalidade de criar uma atmosfera inclusiva e confortável para os estudantes, facilitando o ensino. “Já estamos vindo de muitos anos fazendo esse festival e devido a pandemia, tivemos um tempo parados e eles sentiram isso. Nesses dias a ideia é colocar em prática o que foi idealizado durante o ano. Os pais participaram no primeiro dia e viram o trabalho que realizamos em equipe. Desde o início do ano que esse trabalho é pensado, tanto os professores de disciplinas, até os pedagogos, da portaria a cozinha, todos se envolvem para proporcionar esse resultado que eles gostam tanto”, afirmou.
Prestigiando o trabalho dos colegas, Maria Luiza Aguiar, de 11 anos, contou as impressões que teve dos projetos que participou e observou nas outras turmas. “É tudo muito legal. Aprendemos com os projetos que realizamos. Meu projeto foi sobre o músico brasileiro Heitor Villa-Lobos. Eu gostei muito do contraste da música dele. Foi bastante interessante participar da pesquisa que envolveu esse artista que foi homenageado na Semana de Arte Moderna de São Paulo”, disse.
Também matriculado na unidade de ensino, Victor Cleiton da Silva Rocha, de 11 anos, compartilhou sua experiência com festival literário e no estudo ao artista brasileiro Heitor Villa-Lobos. “Eu já participei de outras edições, é essa com certeza é uma das minhas favoritas. Achei muito incrível estudar ele e a música Trenzinho Caipira me marcou. A música possui uns efeitos e detalhes muitos bonitos, realmente gostei da música”, comentou.
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