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Frente Parlamentar das águas debate situação hídrica do Estado. (Foto: Eduardo Maia).

Redação/Portal de Notícias e fotojornalismo/eliasjornalista.com

Em reunião de trabalho da Frente Parlamentar das Águas, representantes dos órgãos responsáveis pela gestão hídrica no Rio Grande do Norte apresentaram a situação da obra da Barragem de Oiticica e das obras de transposição do Rio São Francisco no trecho que vai chegar ao território potiguar.

Além dos deputados Francisco do PT, presidente da frente parlamentar, e Isolda Dantas (PT), participaram da reunião representantes do Instituto de Gestão das Águas do RN (IGARN), Companhia de Águas e Esgoto do RN (CAERN), Secretaria Estadual de meio Ambiente e Recursos Hídricos (SEMARH) e do Departamento Nacional de Obras Contra a Seca (DNOCS).

Para o deputado Francisco do PT, a reunião de trabalho é um momento importante tendo em vista a disposição da frente parlamentar para ajudar os órgãos a desenvolver os diversos projetos hídricos necessários para o desenvolvimento do Estado. “Não criamos essa frente parlamentar para ser uma peça decorativa, pelo contrário, nós queremos ajudar, queremos participar e buscar recursos para concluir e desenvolver os projetos necessários para solucionar o problema da falta de água em todas as regiões do Estado, assim como, fornecer os meios para o desenvolvimento econômico do Estado”. Disse o deputado.

Sobre a Barragem de Oiticica o diretor administrativo do DNOCS, Gustavo Medeiros, informou que a há um certo conforto para a conclusão da obra. “Para concluir a obra de oiticica há algumas peculiaridades a serem resolvidas. Já foram investidos 336 milhões na obra e falta 194 para concluir. Uma parte desse montante (56 milhões) já foi empenhado, de modo que é possível concluir a obra ainda este ano. ” Declarou Gustavo.

Já sobre a transposição do Rio São Francisco no trecho que liga o canal ao Estado do Rio Grande do Norte, os representantes dos órgãos informaram não haver previsão para quando as águas do Velho Chico vão chegar ao Estado. De acordo com Carlos Nobre, secretário adjunto da SEMARH, o trecho que vai ligar o canal ao Rio Grande do Norte depende de um aporte maior de recursos, além disso, o custo da água para o Estado implica em avaliar se vale a pena o investimento.

“A água do São Francisco só é viável se houver um plano de utilização. Tendo em vista o custo que isso representa, é preciso ter um controle e uma boa gestão da água, pois o Estado vai pagar pela água mesmo que ela não seja utilizada e evapore”. Argumentou Carlos Nobre.

Com informações da Assecom/ALRN

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