Redação/Blog Elias Jornalista
Grande parte do calendário de eventos do Seridó está relacionado às celebrações religiosas e os patrimônios culturais da região também têm forte vinculação com o sacro. Por isso, a Diocese de Caicó inicia um trabalho de estímulo ao turismo religioso na região. Após a vacinação e com o fim da pandemia, a fé deve mobilizar milhares de pessoas em peregrinações e outros eventos.
Para debater a temática, acontecerá de 27 a 29 de julho o 1° Fórum de Turismo Religioso do Seridó, iniciativa da ADESE, Diocese e curso de Turismo da FELCS-UFRN. O evento virtual contará com o apoio da Fundação Joaquim Nabuco (Fundaj).
Nesses dias 04, 05 e 06 de julho, Andréa Berenguer, colaboradora técnica da Fundação, esteve em visita técnica ao Seridó. Ela será uma das palestrantes do Fórum do Seridó e é professora do IFPE no curso de Turismo.
A técnica da Fundaj visitou o Monte das Graças (Florânia), a Catedral de Sant’Ana de Caicó, os Museus de Caicó e Acari, a Basílica de Nossa Senhora da Guia (Acari) e o Monte do Galo (Carnaúba dos Dantas). Em visita a ADESE, Andréa Berenguer conheceu o projeto “Seridó, Fé e Tradições” que trata da inventariação da região, criação de roteiro religioso e cursos de capacitação.
“O turismo religioso tem a motivação na fé e um lugar sagrado primeiro tem que ser consagrado pelos seus residentes. O Seridó já é um local de devoção. E o turismo é uma força indutora do desenvolvimento e da inclusão, nessa hora em que precisamos gerar emprego e renda. Mas precisa bem desenvolvido com os princípios da sustentabilidade”, destacou Andréa. A professora de turismo ressaltou a importância do turismo regional no pós-pandemia: “o Brasil precisa conhecer o Brasil e o Nordeste precisa conhecer o Nordeste”.
A expectativa é que, além do apoio ao Fórum, a visita renda outras parcerias com a Fundaj para o desenvolvimento do Turismo Religioso no Seridó. A Fundação Joaquim Nabuco é uma fundação pública vinculada ao Ministério da Educação e está sediada no Recife, em Pernambuco. Uma instituição de pesquisa social e educação, que foi idealizada pelo sociólogo Gilberto Freyre em 1947.
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