Redação/Portal de Notícias e Fotojornalismo Natal/eliasjornalista.com
Os Fuzileiros Navais de todo Brasil comemoram 207 anos de existência, com muito trabalho e persistência para manter uma honrosa tradição iniciada em 07 de março 1808 com a chegada da família Real ao Brasil.
ORDEM DO DIA Nº 1/2014 – Comandante-Geral do CFN
Dia 7 de Março de 2014 Duzentos e seis anos passaram-se do desembarque no Rio de Janeiro da Brigada Real da Marinha Portuguesa, origem do Corpo de Fuzileiros Navais da Marinha do Brasil.
Naquele 7 de Março de 1808, a população do Rio de Janeiro acorreu às ruas da área central da cidade para conhecer a Família Real de Portugal, assistindo, também, à primeira manifestação pública de um dos mais vigorosos instrumentos de comunicação social – a Banda de Música da Brigada Real da Marinha.
Na ocasião, nascia com o Corpo de Fuzileiros Navais uma natural empatia da população carioca com os Combatentes Anfíbios em seus vistosos uniformes. Empatia esta que tem sido manifestada em inúmeras demonstrações de carinho e de reconhecimento, desde os enredos das tradicionais Escolas de Samba, bem como em diversas atividades, particularmente no século passado e, em especial, nos últimos anos pela presença marcante em atividades subsidiárias, contudo de grande importância para a nossa sociedade.
O tempo passa e só aumenta este imbricar de uma bissecular Instituição militar com a sua cidade berço, mas também com diversas outras cidades em todo nosso País que nos acolheram ao curso da longa existência do CFN, cujo crescimento nunca foi negligenciado pela Marinha do Brasil, em paulatina e constante busca da concretização de algumas utopias que os Fuzileiros de Sempre mantiveram vivas por meio do Espírito de Corpo e do Fogo Sagrado dos Fuzileiros Navais, as suas inabaláveis crenças.
Crenças em uma Pátria livre, soberana, respeitada no concerto das Nações, próspera e, também, amiga e acolhedora, como tem se mostrado nos inúmeros Grandes Eventos e partícipe ativa das iniciativas pela manutenção da paz por meio de organizações internacionais, nas quais destaca-se a presença marcante de Grupamentos Operativos de Fuzileiros Navais de elevado grau de prontidão operativa e caráter expedicionário.
Nos dez últimos anos esta participação tem sido ininterrupta em Operações de Paz, com o GptOpFuzNav-Haiti, incluindo-se, também, as Operações de Paz de Caráter Naval, com o Destacamento de Fuzileiros Navais embarcado em navio de nossa Esquadra, nau capitânea da Força Tarefa Marítima (FTM) da UNIFIL, no Líbano, comandada por um Almirante brasileiro há mais de três anos.
A presença dos Fuzileiros Navais tem sido frequente e de importância capital nas ações de apoio à Segurança Pública e à Defesa Civil conduzidas em território nacional e, também, no exterior nos últimos anos.
Fuzileiros Navais da Marinha do Brasil de hoje, de ontem e de sempre, que muito amaram, amam e amarão o Corpo de Fuzileiros Navais, sintamse orgulhosos pelos nossos 206 anos de serviços prestados à nossa Pátria, honrando o magnífico legado que gerações de Fuzileiros Navais de Sempre construíram, muitos deles doando suas vidas, como aqueles Fuzileiros NavaisMARINHA DO BRASIL.
Reverenciados pelo Memorial dos Fuzileiros Mortos em Combate, desde “as praias de Caiena até as ruas do Haiti”.
Entre os Fuzileiros de sempre elencamos o Vice-Almirante AMPHILÓQUIO REIS, Membro do Almirantado, Chefe do Estado-Maior da Armada, Ministro do Superior Tribunal Militar e Comandante do Batalhão Naval, no período de 31MAR1913 a 16MAR1914, cuja espada de oficial tivemos a honra de incorporar, nesta data, ao patrimônio histórico do CFN.
Fuzileiros Navais do presente, tenham a satisfação pessoal e o orgulho profissional por serem ativa parcela desses 206 anos de glória e presença constante. Mantenham-se prontos e atentos aos chamamentos de nossa Pátria, observando diuturnamente nossos valores essenciais de honra, competência, determinação e profissionalismo.
Esses valores estarão sempre presentes em todas as atividades de responsabilidade do Corpo de Fuzileiros Navais na Marinha do Brasil, desde a seleção e rígida formação, especialização e aperfeiçoamento de nosso Combatente Anfíbio, na especificação, obtenção e manutenção de nosso material, no estabelecimento da doutrina específica do emprego dos Grupamentos Operativos de Fuzileiros Navais, e mais recentemente e com todo o denodo empenhado nas demais atividades, na coordenação do Sistema de Defesa NBQR na MB e na coordenação e execução do Programa Olímpico da Marinha (PROLIM).
Cumprimento os Fuzileiros Navais – Oficiais e Praças – agraciados com a Medalha do Mérito Anfíbio, em especial a primeira mulher a receber tal reconhecimento, destacando a participação de todos nas atividades operativas dos Combatentes Anfíbios da Marinha do Brasil, garantindo a prontidão operativa e o caráter expedicionário do Corpo de Fuzileiros Navais. “Quem são estes vibrantes guerreiros? Estes homens valentes quem são? Da Marinha leais Fuzileiros, Combatentes de armas na mão”. ADSUMUS! FERNANDO ANTONIO DE SIQUEIRA RIBEIRO Almirante-de-Esquadra (FN) Comandante-Geral do Corpo de Fuzileiros Navais.
G A L E R I A DE F O T O S:
Deixe um comentário