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(Foto: Robson Araújo).

Redação/Portal de Notícias e Fotojornalismo/eliasjornalista.com

A governadora Fátima Bezerra e a equipe da Fundação José Augusto (FJA) discutiram, na tarde desta segunda-feira (28), o processo de reestruturação da Orquestra Sinfônica do Rio Grande do Norte (OSRN) com o corpo dirigente da entidade cultural.

Para atender a demanda, a governadora determinou que a FJA e a chefia da orquestra busquem saídas para melhorar a condição do grupo criado pelo Governo do Estado em 1976. “A cultura é prioridade para o Governo, pela simples razão de que sabemos a sua importância para a nação que sonhamos. Não vamos deixar a Orquestra Sinfônica parar”, afirmou Fátima Bezerra.

A chefe do Executivo, acompanhada do diretor geral Crispiniano Neto e do diretor Fábio Henrique Lima, ambos da FJA, disse que as soluções encontradas entre a gestão, a OSRN e a Secretaria de Estado da Administração – que podem ser por contratação temporária ou bolsas, por exemplo – serão prontamente encaminhadas pelo comitê de gestão estadual. “Com criatividade e dentro das condições legais, já que não podemos fazer concurso por conta da situação fiscal, vamos encontrar as saídas”, complementou a governadora.

Sem concurso desde 2005, a OSRN necessita de reforço na sua estrutura de pessoal. Atualmente, por diversas razões, dos 59 músicos concursados apenas 29 seguem atuando na orquestra – número que representa menos da metade da composição mínima necessária para o funcionamento pleno do grupo. O Governo do Estado, além de manter a equipe de músicos no seu quadro, também apoia a OSRN por meio da Lei Câmara Cascudo.

Ainda assim, a orquestra segue como um dos principais e mais ativos grupos culturais do RN. O projeto Terças Clássicas, com seguidas temporadas lotadas no Teatro Riachuelo, é um exemplo. “O momento artístico é muito positivo, principalmente por que em anos anteriores conseguimos formar um público privilegiado com projetos de vários concertos”, comentou Crispiniano Neto, da FJA.

Maestro da OSRN desde 2012, o gaúcho Linus Lerner reforçou a importância de se manter o grupo em pleno funcionamento. “A Sinfônica é uma das melhores do Nordeste, formamos um patrimônio sem igual, que é o nosso público que lota o Teatro Riachuelo. É bonito ver o povo potiguar gostando tanto de nossa música, provando que não somos elitistas. Temos orgulho de onde chegamos”, disse Lerner. O maestro, que convidou a governadora para a 1ª apresentação da OSRN pós-pandemia, ressaltou que a concretização do reforço de novos músicos para a orquestra proporcionará a expansão de novos projetos que também levem as apresentações para o interior do RN.

Funcionário de carreira da OSRN, o diretor executivo Luiz Paiva ressaltou que a Fundação José Augusto vem dando todo o suporte para o funcionamento do grupo. “Em anos anteriores passamos dificuldades para custear a nossa atuação, faltava até material de limpeza. Mas agora essa situação mudou e estamos com uma boa parceria”, pontuou Paiva.

CONCURSO

Durante a reunião na governadoria, o maestro Linus Lerner e a produtora da OSRN, Tatiane Fernandes, ainda apresentaram para Fátima Bezerra o Concurso Internacional de Canto Linus Lerner. Realizado pela primeira vez no Brasil e tendo como base a OSRN, o concurso é um dos maiores do mundo.

Com mais de R$ 130 mil em prêmios, entre pagamentos em dinheiro, oportunidade de performances e mini-bolsas, o concurso de canto terá seus resultados anunciados nesta terça-feira (28), em uma transmissão pelas redes sociais. Para saudar os participantes, em nome do Governo do Estado, a governadora Fátima Bezerra gravou um vídeo agradecendo pela realização do concurso destacando a Sinfônica potiguar.

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