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Postado às 09h03 CulturaDestaquePlantão Nenhum comentário

Crédito Igor Glênio.

O Teatro Alberto Maranhão faz aniversário e o público ganha um concerto de presente.  Neste dia tão importante (24), a partir das 17h, o Governo do Rio Grande do Norte, por meio do gabinete da Secretária Extraordinária da Cultura e da Fundação José Augusto (FJA), iniciará a jornada de celebração desta data histórica. O palco do TAM receberá a terceira edição do projeto Fima – Festival Interativo de Música e Arquitetura, que chega a Natal pela primeira vez e inicia a celebração dos 120 anos de um dos mais importantes equipamentos culturais do estado. A entrada para a plateia será liberada às 16h.

“O Teatro Alberto Maranhão tem uma importância gigantesca para a cultura potiguar, em especial para a dança, as artes cênicas e a música, e ficamos muito honrados em iniciarmos a nossa programação festiva com a vinda desse festival tão peculiar, que trata de história, arquitetura e música”, disse Gilson Matias, diretor geral da Fundação José Augusto, autarquia estadual que gerencia o TAM.

Em sua terceira edição, o Fima celebra os teatros históricos brasileiros e traz para o TAM uma programação especial: no dia 23, o projeto realiza uma gravação (sem público), e no dia 24 de março, às 17h, promove um concerto gratuito para comemoração aos 120 anos do Teatro Alberto Maranhão. No programa, além de compositores universais, como Antônio Carlos Gomes, Jules Massenet e Heitor Villla-lobos, também serão apresentados os clássicos potiguares Tonheca Dantas (Royal Cinema), Oriano de Almeida (Embalo de Saudade), Eduardo Medeiros e Othoniel Menezes (Praieira – Serenata de Pescador).

Para execução das peças, a soprano Virgínia Cavalcanti e o pianista Mateus Naamã se juntam ao professor da UFRN, Fabio Presgrave, trazendo um diálogo inédito entre a música, a arquitetura e a história deste emblemático teatro. Haverá também um momento sobre a importância e a história da casa, com a participação do dramaturgo Racine Santos e da professora de História do Teatro, da UFRN, Monize Moura, responsável pela preservação do acervo documental do Teatro Alberto Maranhão.

A entrada é gratuita e os ingressos devem ser reservados virtualmente. O link será liberado às 10h, no dia do evento, ficando disponível até 16h ou até esgotar a capacidade do teatro. Link do Sympla: https://www.sympla.com.br/aniversario-120-anos-do-tam—fima-festival-interativo-de-musica-e-arquitetura__2389553

MAIS SOBRE O TAM – Iniciada em 1898, a mando do segundo Governador eleito pelo voto direto, Joaquim Ferreira Chaves, sua construção ecoava a modernização do Rio Grande do Norte, que chegava com a república recém-instaurada. Seu nome original, Teatro Carlos Gomes, homenageou este grande compositor brasileiro até 1957, quando sua denominação foi mudada a mando do Prefeito de Natal, Djalma Maranhão.

A renomeação para Teatro Alberto Maranhão, teve como objetivo homenagear o Governador que concluiu a construção, inaugurando a casa em 24 de março de 1904 e que também promoveu sua grande remodelação pouco tempo depois.

RESTAURO E REFORMA – Recentemente, o TAM passou por uma grande reforma, cujas obras se encontravam paralisadas, quando a governadora Fátima Bezerra assumiu o primeiro mandato, em janeiro de 2019. Em dezembro de 2021, após alguns desentraves jurídicos, o Governo do RN entregou o teatro à população e à classe artística. Na execução, o Poder Executivo estadual investiu R$ 12,9 milhões no total, sendo R$ 10,4 milhões em obras e equipamentos e R$ 2,5 milhões da implementação da caixa cênica, que sequer constava no Projeto de intervenção da gestão anterior, que concluiu apenas 5% da obra.

Os recursos foram viabilizados pelo empréstimo junto ao Banco Mundial, por meio do Projeto Governo Cidadão, Secretaria de Estado de Turismo e Fundação José Augusto (FJA) e a intervenção foi fiscalizada pelo Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan).

PROGRAMA DO CONCERTO E PROGRAMAÇÃO

  • ANTÔNIO CARLOS GOMES (1836–1896)

ü  Quem sabe?!…

  • JULES MASSENET (1842–1912)

ü  Elegie

ü  Arranjo por Maik Kronhardt

  • TONHECA DANTAS (1871–1940)

ü  Royal Cinema

  • PABLO LUNA (1879–1942)

ü  De España Vengo (El Niño Judío)

  • ORIANO DE ALMEIDA (1914–2004)

ü  Embalo de Saudade

ü  Meu Baraio

  • MÁRIO TAVARES (1928–2003)

ü  Ballada

  • EDUARDO MEDEIROS (1887-1961) / OTHONIEL MENEZES (1895–1969)

ü  Praieira – Serenata do Pescador

  • HEITOR VILLA-LOBOS (1887–1959)

ü  Bachianas Brasileiras No. 5 – Ária (Cantilena)

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