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(Foto: Elisa Elsie – Assecom/RN).

Redação/Blog Elias Jornalista

Portaria instituindo a equipe será publicada no Diário Oficial do Estado em 12 de outubro, dia em que se comemora o aniversário de Nísia Floresta.

O grupo feminista Movimenta Mulheres apresentou oficialmente, nesta quinta-feira (7), à governadora Fátima Bezerra e ao vice-governador Antenor Roberto, o projeto “Monumento à Mulher”. A ideia é viabilizar uma construção arquitetônica e artística dedicada ao reconhecimento do pioneirismo das mulheres no Rio Grande do Norte, sobretudo pelo expoente histórico de Nísia Floresta (Dionísia Gonçalves Pinto).

A proposta, idealizada pela arquiteta e urbanista Karenine Cunha Lima e pela professora e jurista Isabela Lauar, deve ser executada em parceria com o Governo do RN, que instituirá no próximo dia 12 de outubro – aniversário de Nísia Floresta – grupo de trabalho para analisar a exequibilidade, parcerias e os trâmites necessários à realização da obra.

O grupo terá participação da Secretaria das Mulheres, da Juventude, da Igualdade Racial e dos Direitos Humano (Semjidh), Fundação José Augusto, representada na reunião pelo diretor-presidente Crispiniano Neto, Secretaria de Infraestrutura (SIN) e Secretaria de Turismo, além de representantes da sociedade civil.

Durante o encontro – intermediado pela titular da Semjidh, Júlia Arruda, e pela subsecretária Políticas para as Mulheres da pasta, Wanessa Fialho, além da vereadora de Natal Divaneide Basílio –, ficou acertada a realização de um concurso para o projeto arquitetônico, pensado para o município de Nísia Floresta.

“Sou encantada com o projeto”, disse a governadora, que já conhecia a iniciativa. “A concepção do museu coloca Nísia falando para o Brasil, Nísia falando para o mundo. Vamos delinear os passos. A ideia de fazer o concurso é muito saudável. A instalação desse projeto vai ser um atrativo a nível mundial, além de se tratar um local extremamente aprazível com aquele litoral”.

De acordo com a proposta, o objetivo é atribuir visibilidade às mulheres, preservando suas memórias, lutas e feitos, superando o apagamento de suas identidades. Para a secretária Júlia Arruda, o projeto “vem para prestar uma justa homenagem a Nísia e a tantas potiguares que são verdadeiros símbolos de luta pela emancipação das mulheres”.

A intenção, segundo as proponentes, é que o monumento possa abrigar os restos mortais da educadora e escritora potiguar, que representará mulheres emblemáticas na História, por vezes não nomeadas. Karenine e Isabela acrescentaram que será essencial “a marca do governo, que já vem enaltecendo a representatividade das pessoas de personalidades do Rio Grande do Norte”.

“É uma questão cultural e de interiorização do turismo”, pontuou o vice-governador Antenor Roberto, na presença ainda de Kalina Paiva, Emanuelle Elisa e Marcelange Brito, integrantes do Movimenta Mulheres.

Homenagem

Na ocasião, a governadora Fátima Bezerra recebeu do grupo feminista camiseta e certificado de honraria por seu trabalho em defesa das mulheres. “Esse foi o governo que mais investiu não só na Cultura, mas na vida dos norte-riograndeses”, destacou Isabela Lauar.

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