Redação/Blog Elias Jornalista
Área engloba municípios de Assu, Pendências, Alto do Rodrigues, Ipanguaçu, Porto do Mangue e Macau
O Governo do Estado está finalizando um Plano de Contingência Setorial para atender as consequências de eventual inundação nos municípios do Vale do Açu. A iniciativa se dá em virtude da possibilidade de ocorrência de fortes chuvas no período entre fevereiro e abril. O serviço de meteorologia da Emparn (Empresa de Pesquisa Agropecuária do RN) anuncia na próxima semana a previsão pluviométrica para esta quadra chuvosa.
O Plano de Contingência Setorial foi apresentado nesta quinta-feira (17) à governadora Fátima Bezerra pelo Coordenador Estadual de Proteção e Defesa Civil, coronel Bombeiro Marcos de Carvalho Fernandes.
“O plano significa a definição pelo Governo do Estado sobre as ações a serem realizadas em caso de desastre natural por inundação ou alagamento. Precisamos estar preparados e saber o que fazer para dar respostas rápidas e efetivas à população que possivelmente possa ser atingida”, explicou Marcos de Carvalho para acrescentar: “A nossa preocupação é a possibilidade de ocorrência de grandes chuvas localizadas, com eventuais prejuízos à população e à economia como ocorreu em anos anteriores”.
A governadora Fátima Bezerra, que participou da reunião acompanhada do vice-governador Antenor Roberto, disse que “o Governo faz um grande esforço para definir ações de prevenção e assistência em proteção à população no caso da quadra chuvosa vir a provocar inundações na região do Baixo-Açu”.
Fátima Bezerra destacou a importância de ações articuladas com os órgãos da administração federal, com os municípios, setor privado, igrejas e instituições representativas da sociedade. “Precisamos que todos estejam preparados, somar esforços e atenção para, caso necessário, minimizarmos os efeitos de acontecimentos que possam afetar a população”.
A área compreendida pelo Baixo-Açu com maior probabilidade de inundação engloba os municípios de Assu, Pendências, Alto do Rodrigues, Ipanguaçu, Porto do Mangue e Macau.
O Plano de Contingência do Governo do Estado estima a quantidade de pessoas que poderiam ser afetadas. Além de áreas residenciais, estradas e áreas produtivas ficariam submersas ou seriam destruídas vez que se instalaram, em períodos de estiagem, na faixa de ocupação dos cursos naturais de água.
Nos próximos dias, o Governo do Estado vai convocar reunião com os prefeitos para tratar do assunto. As autoridades estaduais também estão buscando apoio do Governo Federal para execução de medidas preventivas e de emergência. “Estamos fazendo, de nossa parte, tudo para atender à população e minimizar possíveis dificuldades. Para isso, precisamos contar com os governos municipal e federal e com todos os segmentos da sociedade. Vamos buscar estes apoios”, declarou a governadora.
“Este plano considera diversos fatores, com diferentes cenários. Inclusive aqueles mais extremos, para os quais precisamos prever as ações e medidas necessárias de prevenção, urgência, emergência. Não estamos dizendo que esse extremo vai, ou poderá ocorrer amanhã, ou daqui a uma semana, por exemplo. Mas, devemos sempre considerar que é possível. E, havendo possibilidade, devemos contemplar no Plano de Contingência”.
Também participaram da reunião na sede da Governadoria, em Natal, os secretários de Estado da Infraestrutura (SIN), Gustavo Coelho, da Habitação, Trabalho e Ação Social (Sethas), Iris Oliveira, comandante-geral do Corpo de Bombeiros Militar, coronel Luiz Monteiro, diretor-geral do Igarn, Auricélio Costa, do Idema, Leonlene Aguiar, do DER, Manoel Marques, pesquisador da Emparn, Josemir Neves, integrantes da Defesa Civil do Estado, Dawchen Viana e Flávia dos Anjos, Antônio Riqueto, do Igarn, e Hélder Oliveira, da Semarh, coronel PM Maximiliano Fernandes, comandante do Batalhão de Polícia Militar em Assu e o coronel Elton Queiroz (CBM).
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