Redação/Blog Elias Jornalista
Investimento foi de mais de R$ 580 mil em recursos estaduais viabilizados pelo Governo Cidadão/Banco Mundial
A meta do Governo do Estado de fomentar o desenvolvimento regional sustentável pelo interior do Rio Grande do Norte, com recursos estaduais viabilizados pelo Projeto Governo Cidadão/Banco Mundial, está sendo plenamente alcançada em uma iniciativa no município de São Vicente, na região Seridó. É lá, a cerca de 250 km da capital, que funciona a mini-agroindústria da Cooperativa de Desenvolvimento Rural Sustentável dos Produtores de Frutas do RN (
), gerando emprego para mais de 20 vinte pessoas que atuam no beneficiamento de frutas e de castanhas.
Depois do investimento de mais de R$ 580 mil em recursos estaduais viabilizados pelo Projeto e Secretaria de Agricultura (SAPE RN), a partir do empréstimo junto ao Banco Mundial. Desde 2013 em atividade, este foi o primeiro apoio significativo recebido pela entidade.
“A agricultura familiar, base da economia do interior do estado, é a grande beneficiada com mais essa ação orientada pela governadora Fátima Bezerra”, resume o secretário de Gestão de Projetos e Metas do RN e coordenador do Governo Cidadão, Fernando Mineiro, que visitou o local nesta segunda-feira, 18.
“O Governo Cidadão teve grande valor nessa luta para que hoje a gente trabalhe em uma indústria equipada e com sede própria. Geramos empregos diretos, sem contar os indiretos, e nossos cooperados têm mais renda”, reconhece o presidente da cooperativa, Francisco Canindé.
Os cooperados citados por Canindé hoje já somam quase 70 pessoas que, até 2022, serão 200, com a expansão dos negócios. A unidade beneficia, principalmente, o caju, abundante na Serra de Santana, mas abrange cajá, graviola, maracujá, acerola, goiaba, abacaxi e mangaba, vindas de toda a região e também do Médio Oeste e Mato Grande. Nessa iniciativa, a construção de uma subestação de energia, a ligação da rede hidráulica à da concessionária e a transferência e instalação de equipamentos locados foram a contrapartida da cooperativa.
As fibras restantes do que é transformado em polpa e suco integral viram doces. A produção é comprada por clientes que vão do estado de Alagoas até o Ceará. Na época do caju, a castanha se torna uma grande vedete: “O beneficiamento da castanha agrega valor ao trabalho da gente e, agora, com todo esse equipamento, capacitação e assistência técnica, estamos conseguindo ampliar os nossos meses de boa safra”, diz Canindé, que conta que a agroindústria compra desde toneladas, de empresas maiores, que chegam em caminhões, até pequenas produções de dez quilos de frutas, trazidas em carroças – o que beneficia famílias produtoras de portes diversos.
Deixe um comentário