Redação/Portal de notícias e fotojornalismo Natal/eliasjornalista.com
Na manhã desta sexta-feira (3) o Instituto Juvivo Barreto inaugurou o novo refeitório com salão amplo com ar condicionado para atender os 50 idosos residentes no Abrigo.
“Cada passo que damos no Instituto Juvino Barreto que no próximo ano completará 75 anos sempre será como prioridade o idoso. Cada conquista significa uma vitória dos residentes que moram aqui e merecem acima de tudo um tratamento humanizado com o nosso empenho máximo de mantê-los vivos e felizes. Os desafios são imensos mais temos como lema a fé em Deus e a crença no apoio da sociedade potiguar que nunca nos faltou”, ressalta irmã Rita de Cássia Cerqueira, diretora administrativa.
História Juvino Barreto
O Instituto Juvino Barreto nasceu de uma necessidade sentida pelas autoridades eclesiásticas, para amparo aos flagelados da seca e idosos mendigos. Teve início em uma pequena residência para idosos com uma Irmã encarregada, a pedido do Bispo na época. A Irmã dormia no Patronato da Medalha Milagrosa e ia todos os dias dar assistência aos idosos pedintes, isto mais ou menos no ano de 1942. No local onde está localizado o atual Juvino, havia uma propriedade que estava sendo centro de concentração para os flagelados que vinham do após guerra e da seca, tendo a Prefeitura Municipal depois de alguns meses construído uma pequena casa, para onde foi transferido o Abrigo. Em 1944, viu-se a necessidade de uma assistência religiosa e moral, assim como a assistência material, com a finalidade de evangelizar e humanizar a clientela. Vieram as primeiras Irmãs, a pedido do Bispo, ficando estas alojadas numa pequena residência local, sem nenhum conforto material. No mesmo ano foi inaugurada a primeira parte do prédio, com a Celebração Eucarística, presidida pelo Senhor Bispo Dom Marcolino Dantas.
Ao lado da assistência aos idosos de maneira direta, surge a necessidade de catequese às crianças e adultos, que funcionou por vários anos. A semente de evangelização, lançada pelas Irmãs, todos os domingos, através da catequese de crianças e jovens em grande número, era somente de futuras vocações.
Em 1946, depois de dois anos, pois as primeiras Irmãs chegaram em abril de 1944, foi feita a primeira Visita Canônica pelo Padra Tobias Dequidt – Diretor provincial.
Nessa ocasião, o Instituto Juvino Barreto estava sob a direção da Prefeitura Municipal. Mantido os contatos com autoridades civis e religiosas, sentimos o quanto a evangelização era eficaz, graças ao espírito de verdadeiras servas dos Pobres, pois todos demonstraram sua satisfação com a atuação das Irmãs, desejando e solicitando mais uma para as obras externas do bairro.
O Abrigo passou a ser denominado “ Instituto Juvino Barreto”, dirigido por uma fundação e sempre coordenado pelas Filhas da Caridade. Em 1983 as Irmãs foram questionadas se deveriam ou não permanecer no Abrigo, por motivo das pressões da administração política. Ouviu-se então o grito dos Pobres e o apelo dos agentes administrativos para a permanência das Irmãs, considerando a atuação por elas exercida junto aos pobres. O mesmo clamor partiu do pessoal técnico, do pessoal de apoio e do arcebispo, que pediam com insistência a permanência das Irmãs.
Em 25 de Maio de 1994, a Prefeitura Municipal de Natal, através do Prefeito em exercício – Sr. Aldo da Fonseca Tinoco Filho – fez doação deste imóvel à associação de São Vicente de Paulo do Recife. A partir daí, o trabalho foi reestruturado e a obra vai caminhando, com dificuldades, sim, porém com mais liberdade de ação e esperança de dias melhores.
Inicialmente denominado Abrigo Juvino Barreto, pertencia ao Serviço de Reeducação e de Assistência Social do Rio Grande do Norte, com o qual a comunidade fez contrato para o serviço interno do Abrigo. Fundado a 26 de Março de 1944, as Irmãs aí chegaram a 1º de dezembro do mesmo ano. Durante o período da seca, o Abrigo prestou grandes serviços os imigrantes que foram recebidos em casas especialmente construída para eles.
O Institituto Juvino Barreto está situado na zona urbana da cidade de Natal. Na época, considerada como periferia, hoje tornou-se zona central. Cidade situada no litoral nordestino, com uma Pastoral integrada à Igreja local está dentro da realidade da Pastoral do Regional Nordeste II, onde está inserida.
Deixe um comentário