Na sessão plenária desta terça-feira (28) da Assembleia Legislativa do Rio Grande do Norte, o horário dos líderes foi dedicado a debater temas importantes para a sociedade potiguar, como a recente onda de insegurança, a falta de manutenção das estradas e as dificuldades na saúde pública do Estado.
Primeiro a se pronunciar, o deputado estadual Nelter Queiroz (PSDB) relatou que o Executivo enfrenta problemas em diversas áreas da administração pública. “O que há é um desgoverno. Há problemas na educação, com professores em greve, na saúde não se convocam os concursados para assumir cargos, as estradas estão cheias de buracos, falta iluminação”, disse o parlamentar.
Para o deputado, o Governo do Estado também não é verdadeiro ao publicizar resultados positivos no combate à criminalidade. “Propaga vídeos dizendo que foi resolvido, pura mentira. E uma propaganda paga com dinheiro do povo. Nós não estamos seguros. Isso é uma falta de consideração com povo, falta de respeito”, concluiu.
Em seguida, a deputada estadual Eudiane Macedo (PV) cobrou a convocação dos aprovados em recente concurso da Polícia Civil. A parlamentar enfatizou que a instituição já enfrenta déficit no seu quadro atual, inclusive com a existência de 164 cargos desocupados por mortes, invalidez ou aposentadoria.
Eudiane lembrou ainda que a Lei Orçamentária Anual (LOA) aprovada pelo Legislativo já previa o uso de R$ 3 milhões para o curso de formação dos concursados da Polícia Civil. “Peço empenho do Governo do Estado para que autorize o curso de formação e convoque os classificados. O que vivenciamos nos últimos 10 dias mostra que na realidade a segurança do RN é uma necessidade, é urgente”, disse.
A deputada ainda cobrou uma ação governamental para socorrer as pessoas que foram prejudicadas pelas ações criminosas nos últimos dias, citando exemplos de empresários que perderam seus patrimônios.
Na presidência da Mesa, o deputado Hermano Morais (PV) fez questão de acrescentar que já fez contato com a Agência de Fomento do RN (AGN) em busca de viabilizar a abertura de uma linha de crédito para esses empreendedores atingidos por atos da facção criminosa.
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