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Dados do 11° anuário do Fórum Brasileiro de Segurança Pública apontam que o Rio Grande do Norte tem a segunda maior taxa de assassinatos do país. Os números chamam a atenção do deputado Kelps Lima (Solidariedade) que sugeriu, durante sessão ordinária na Assembleia Legislativa, nesta terça-feira (31), que o Estado convoque os segmentos da sociedade para atuarem nas ações de combate à violência, entre eles, a Igreja.
“O atual modelo não funciona. O problema da violência não será resolvido com a polícia, que atua na crise para conter ou apurar uma situação quando alguém já foi vítima. O combate à violência começa no núcleo familiar e é preciso convocar os diversos segmentos, entre eles a Igreja, uma vez que independente da religião, os entes religiosos estão presentes em toda a sociedade”, disse Kelps.
O deputado falou sobre os números do anuário que traz dados de 2016 e destacou que 2017 já registra aumento da violência em torno de 25% em relação ao ano anterior. “Devemos fechar o ano como o Estado mais violento do país. Com a maior taxa de homicídios de 2017”.
Kelps Lima reforçou que é preciso apresentar sugestões de ações políticas e sociais para combater à violência. Para ele, uma parceria com a OAB e conceitos de diversas profissões deveriam se envolver para combater a violência na base. “A qualidade da Saúde, da Segurança e da Educação estão diretamente relacionadas à violência”.
Anuário do Fórum Brasileiro de Segurança Pública
O Brasil registrou 61.619 mortes violentas intencionais, como assassinatos, em 2016, maior volume absoluto já registrada no país. As maiores taxas foram registradas em Sergipe (64 a cada 100 mil habitantes), Rio Grande do Norte (56,9) e Alagoas (55,9).
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