No segundo dia de atividades (19/06), o Seminário Nacional de Mulheridades e Cultura, que está sendo realizado no Complexo Cultural Rampa, em Natal, promoveu reflexões importantes e momentos ímpares para as mulheres fazedoras de cultura com a realização de mesas temáticas que debateram assuntos que interessam e afetam a vida da população feminina. Já a programação cultural teve artes visuais (grafite) com Clara Felix e Leila Lima, CIA de Dança do Teatro Alberto Maranhão com a apresentação “Gonzagando” e Camila Cabeça apresentando “Carimbó para o despertar do povo”
O Seminário é uma iniciativa do Ministério das Mulheres, em parceria com o Ministério da Cultura (MinC) e o Governo do Rio Grande do Norte, por meio da Secretária Extraordinária de Cultura, Secretaria de Estado das Mulheres, da Juventude, da Igualdade Racial e do Direitos Humanos, com apoio da Fundação José Augusto e do Sebrae/RN, com o objetivo de promover a troca de experiências, fortalecer a organização e estimular a participação social e política delas na construção de políticas públicas.
A coordenadora geral de Cultura do Ministério das Mulheres, Lucimara Cardozo, foi a mediadora da primeira mesa temática do dia, que trouxe o tema “Um Brasil sem misoginia por meio da Cultura”. “Foi uma oportunidade para discutir políticas públicas para as mulheres no setor cultural, além de identificar as formas que a misoginia, o ódio contra as mulheres, acontece dentro dos espaços culturais e como nós, enquanto poder público, podemos auxiliar na formatação de ações específicas para as mulheres neste contexto”, disse ela.
Por sua vez, a secretária de Estado das Mulheres, da Juventude, da Igualdade Racial e do Direitos Humanos, Olga Aguiar de Melo, falou que a misoginia é a fonte de todas as violências cometidas contra as mulheres. “É isso que tem gerado enormes problemas, culminando com o feminicídio, a última etapa do ciclo. Neste cenário, o Ministério das Mulheres lançou, em nível nacional, uma campanha que não tem tempo, nem hora, nem dia para terminar, chamada “Brasil sem Misoginia”. E aqui no Rio Grande do Norte, com o apoio do Governo do Estado, estamos fazendo um amplo trabalho no enfrentamento dessa questão em todas as regiões do território potiguar.”
Na sequência, teve início mais uma mesa temática com discussões sobre “Comunicação para a Diversidade Cultural – um Instrumento para um Brasil sem Misoginia”, com a mediação de Karina Gama, diretora de Promoção da Diversidade Cultural do MinC. “Para entender cultura a gente precisa falar de comunicação. E falar de comunicação para cultura, no contexto da luta por direitos para as mulheres, é definir estratégias que favoreçam o enfrentamento das violências”, avaliou.
A diretora de Promoção da Diversidade Cultural do MinC, Ceci Oliveira, observou que o seminário é “fundamental não só pra inspirar outras mulheres a ocupar espaços que muitas vezes são negados, mas também pra compartilhar experiências e narrativas que atravessam a gente e trocar figurinhas com quem está nas lutas”.
Concluindo a agenda de debates, a última mesa temática tratou da “Economia Criativa como ferramenta de capacitação e emancipação das mulheres”, que contou com a participação de Carol Carvalho, coordenadora do Coletivo Mais Mulheres na Cultura. “A iniciativa mostrou que somos uma rede potente. Então é muito importante termos meninas aqui que são estudantes, estagiárias e profissionais participando do seminário com falas pertinentes. Acredito que esse é o caminho a seguir”.
SERVIÇO
I Seminário Nacional de Mulheridades e Cultura
Local: Complexo da Rampa – Rua Cel. Flamínio, 1 – Santos Reis, Natal, Rio Grande do Norte e SEBRAE RN.
PROGRAMAÇÃO
Dia 20 de junho – quinta-feira
Oficinas em parceria com o Sebrae/RN
9h às 10h30 – Oficina: Produção de Conteúdo para redes sociais
10h30 às 11h – Coffee Break
11h às 12h30 – Oficina: Empreendedorismo Feminino
Informações à Imprensa:
ASSECOM/SECRETÁRIA EXTRAORDINÁRIA DE CULTURA
Instagram: @culturarn
Facebook: https://www.facebook.com/cultura.fja
Site: www.cultura.rn.gov.br
Youtube: https://www.youtube.com/@culturarn
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