Ministra e governadora participam de audiência contra a misoginia na Assembleia Legislativa.
O ato marcou o encerramento da campanha “Feminicídio tem que acabar”, promovida pelo legislativo estadual desde o mês de março
A ministra da Mulher, Aparecida Gonçalves, e a governadora do estado, professora Fátima Bezerra, participaram, na tarde desta quarta-feira (03), de uma audiência pública na Assembleia Legislativa do RN para tratar do combate à misoginia e a violência contra a mulher. O encontro marcou também o encerramento da campanha “Feminicídio tem que acabar”, promovida pela casa legislativa e divulgada na mídia local desde o mês de março.
A auxiliar do presidente Lula chegou junto com a governadora e falou com os jornalistas. “Temos que combater o preconceito, a discriminação, a violência contra as mulheres, as desigualdades, combater o feminicídio e o estupro. Nós precisamos que a sociedade se mova e discuta o ódio contra as mulheres. Precisamos construir outras relações, só assim conseguiremos diminuir a violência contra mulheres, crianças, adolescentes, jovens e negros”, ressaltou a ministra.
A governadora também falou com a imprensa logo na entrada do evento. “Nós temos um governo federal que respeita as mulheres. E a presença da ministra aqui representa isso. Trazendo ações a se somar às medidas desenvolvidas pelo nosso governo. Para que a gente possa avançar cada vez mais nesta pauta do enfrentamento à violência contra as mulheres. Aproveito para parabenizar também a iniciativa da Assembleia Legislativa”, disse a chefe do executivo.
No pronunciamento de abertura da audiência pública, a professora Fátima destacou mais uma vez a mudança de postura imposta pelo governo federal. Ao contrário dos tempos recentes, nós temos um governo que não debocha nem despreza as mulheres. Tanto que o Ministério da Mulher voltou”, lembrou a governadora.
Fátima citou também algumas das medidas tomadas em sua gestão. “Devemos lembrar da criação da primeira Delegacia da Mulher com funcionamento de 24 horas por dia. Quando nós assumimos, havia quatro delegacias da mulher, porque a de Caicó tinha fechado. Em quatro anos nós instalamos mais sete novas delegacias e implantamos também a Patrulha Maria da Penha, que aqui não existia”, disse.
O presidente da Assembleia Legislativa, Ezequiel Ferreira, destacou a importância da bancada feminina hoje na ALRN, composta hoje por cinco deputadas estaduais. “Temos cinco mulheres devotadas, dedicadas, fazendo acima de tudo fazendo do seu mandato a representatividade
na defesa da mulher absolutamente intransigente”, disse. A Frente Parlamentar da Mulher é formada pelas deputadas Divaneide Basílio, Cristiane Dantas, Eudiane Macedo, Isolda Dantas e Terezinha Maia.
Participaram da audiência pública a promotora Érica Canuto (MPRN), os deputados estaduais Ezequiel Ferreira e Francisco Medeiros (Francisco do PT), as vereadoras de Natal Brisa Brachi e Julia Arruda; a vereadora de Mossoró Marleide Cunha, a secretária Zezinha Medeiros (Semul) representou o prefeito de Natal, Marina Marinho, prefeita de Jandaíra e Nira Galvão, prefeita de Goianinha.
Também participaram, Olga Aguiar e Vanessa Fialho (Semjidh), Cicília Maia (UERN), Ana Claudia Saraiva (PCRN), Lyane Ramalho (SESAP), Natécia Nunes (DER), Armelli Brennand, secretária adjunta da SEAP e Marcia Maia (AGN) e Larissa Dantas, diretora-presidente da Companhia Potiguar de Gás (Potigás) e Joana D’arc Lopes, representante do Conselho Estadual dos Direitos das Mulheres e Marília Rocha, diretora de comunicação institucional da Assembleia Legislativa.
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